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A BELA VOZ DE SAINA SAVVINOVA EKATERINA, UMA YAKUTSK - Revista Publicittà A BELA VOZ DE SAINA SAVVINOVA EKATERINA, UMA YAKUTSK - Revista Publicittà

A BELA VOZ DE SAINA SAVVINOVA EKATERINA, UMA YAKUTSK

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Única representante da delegação russa nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI), a cantora Saina Savvinova Ekaterina, da etnia Yakutsk, é considerada uma artista de honra da música pop de seu país. Saina canta também músicas étnicas e jazz, além de tocar harpa de boca. Nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas ela despertou admiração do público por suas características e trajes típicos de sua região, a República de Sakha. Em Palmas, ficou conhecida como “Rainha da neve”.

Para ela, participar dos Jogos Mundiais foi uma dádiva. Saina ficou surpresa com a repercussão do evento e com a quantidade de veículos de comunicação fazendo a cobertura e divulgando a competição para o mundo. “Acredito que todos aqui formam uma família e que estou aqui para apresentar minha música aos jovens. Somos como os heróis esportivos que as crianças querem seguir. A dança, a canção e a língua são tão importantes como o esporte”, afirmou.

A trajetória musical da russa começou após um encontro com um líder Xamã. “Ele abriu minha alma. Meu corpo foi tomado por uma energia e eu entrei em transe, não conseguia controlar o corpo”. Saina ainda faz etnografia da música, o que a fez aprender a cantar em 23 línguas. Com um intenso trabalho de pesquisa, a estrela da música pop, agora, quer aprender a cantar em português.

“As pessoas me perguntam por que eu faço isso. Eu não sei. Apenas sei que tenho de fazer. Há três anos fui ao Canadá e fiquei duas semanas. Esse tempo foi importante para conhecer pessoas da área musical e gravar meu primeiro álbum. Depois desse trabalho, passo seis meses na Rússia e seis no Canadá. Já gravei meu terceiro álbum, acho que meus ancestrais estão no Canadá. A coincidência é tão grande que vim sozinha e fui adotada pela delegação canadense. Até em suas apresentações nos Jogos, eles abrem espaço para mim”, afirmou.

Saina diz que no Canadá seu caminho está aberto. “O Xamã que me ajudou morreu há três anos, mas teve a oportunidade de assistir a um dos meus shows e no final prometeu me ajudar. Não gostaram de sua presença no show, mas tenho certeza que ele foi um dos responsáveis pela minha trajetória profissional. Para chegar aqui, viajei dois dias e contei com a ajuda de amigos que estão torcendo por mim”, concluiu. (Texto e foto: Ministério do Esporte)

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