Aindignação fez o publicitário Nizan Guanaes criar dois spots, comerciais de áudio para rádio, que tem como mote o título da revista Veja dessa semana: “Não vamos fazer nada?”. O interesse do publicitário, pai de Antônio, é alertar a todos para a violência nas grandes cidades. A morte do garoto João Hèlio, arrastado por 7 quilõmetros nas ruas do Rio, foi um choque para todo o País
Nizan acredita, porém, que esse choque deve ressultar em mobilização. Veja os dois spots que ele criou e que foram enviados para rádios do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília e estão à disposição daqueles que queiram veiculá-los em sua programação:
“João Hélio”
“Neste final de semana, a capa de uma das revistas mais importantes do país pergunta ao Brasil: “E aí? Nós Não vamos fazer nada?”, se referindo ao bárbaro crime do garoto que foi arrastado por 7 kms no Rio.
E aí, motorista de táxi? E aí, aposentado? E aí, mãe de família? Nós não vamos fazer nada?
E aí, Rio de Janeiro, não vamos fazer nada? E aí, Brasília, São Paulo, não vamos fazer nada?
E aí, governo e oposição, não vamos fazer nada?
E aí, sociedade brasileira?
A pergunta não quer calar. Um menino de 6 anos foi arrastado durante 7 kms, uma morte brutal.
E aí? Nós não vamos fazer nada?”
“João Hélio 2”
“Neste final de semana, a capa de uma das revistas mais importantes do país pergunta ao Brasil: “Não vamos fazer nada?”, se referindo ao bárbaro crime garoto que foi arrastado por 7 kms no Rio de Janeiro.
Bom, nós que somos publicitários decidimos fazer uma campanha de rádio para fazer a mesma pergunta da revista: E aí? Nós não vamos fazer nada?…. E a nossa proposta é que cada um de nós, dentro do que pode fazer na sua profissão, faça alguma coisa.
E espalhe esta pergunta: um garoto de 6 anos foi arrastado por 7 kms. E aí, a gente não vai fazer nada?
Espalhe a pergunta, responda, reaja.