A saga de uma refugiada síria, uma professora universitária de 56 anos, virou tema de Especial do G1. Ao portal, I.M. (nome fictício) contou detalhes de sua trajetória desde que decidiu sair da Síria, há quatro meses, e das situações enfrentadas durante o período. “Dormi várias noites na rua, sofri racismo em acampamentos, fui presa diversas vezes e fiquei à deriva no mar por cinco horas. Comia o que achava pelo caminho”, relatou.
Após ser impedida de se aposentar por um funcionário do governo local, que alegou que seus filhos protestavam e falavam mal do país, ela e o marido decidiram ir para o Líbano. “Mas na fronteira, apenas eu fui liberada por conta do crachá da universidade. Ele ficou e me disse que daria tudo certo”. Eles não se veem desde então.
Em um relato na primeira pessoa, e em vídeo animado, o G1 mostra toda a trajetória de I.M., que partiu da capital Damasco e passou por oito locais, durante um mês, até chegar à Alemanha. Com 12 quilos a menos, a professora hoje está abrigada com outros 300 refugiados em um estádio de futebol. “Mas os europeus não gostam da gente. Meu filho está morando no Brasil e me chamou pra ir pra lá, mas a polícia deteve meu passaporte e nem sei se um dia o terei de volta”, lamenta.
O portal faz a cobertura completa da pior crise migratória do mundo desde a Segunda Guerra Mundial. O site traz matérias que mostram a situação dos países de onde saem os imigrantes para a Europa, declarações dos governantes, como Angela Merkel, chanceler da Alemanha, que diz que a chegada de refugiados pode mudar positivamente o país, e apresenta um guia para os internautas que querem ajudar refugiados no Brasil e no exterior.
