Desde que foi criada, em 1950, a esferográfica BIC passou a fazer parte da cultura mundial.
Entrou na coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York (MOMA) e, no Brasil, faz parte da história da música, da literatura e até da propaganda.
Para reafirmar a tradição das clássicas canetas, a W/Brasil pediu a cinco personalidades brasileiras uma linha do tempo com as obras que tivessem sido escritas com uma BIC.
Gilberto Gil, Mario Prata, Lygia Fagundes Telles, Millôr Fernandes e Washington Olivetto participam da campanha.
Cada anúncio, ilustrado com a caneta mais vendida do mundo, vai mostrar uma personalidade e a linha do tempo com algumas de suas criações.
Millôr, escritor e humorista, usou sua Bic já na década de 50 para escrever Tempo e Contratempo. Depois em 1978 escreveu Que País é este? e em 1994 ainda reeditou Tempo e Contratempo.
Gil, músico, registrou as letras de Domingo no Parque em 1967 e logo depois em 1969, as de Aquele Abraço. Nos anos 70 retomou sua Bic para escrever Expresso 2222, Refazenda, Refavela e Realce.
Lygia, escritora, trouxe para sua linha do tempo Ciranda de Pedra em 1954 e as obras de suas próximas cinco décadas de literatura como As Meninas, A Disciplina do Amor, A Estrutura da Bolha de sabão, até seu mais recente livro Conspiração de Nuvens, todas escritas com sua caneta BIC.
Mario Prata, dramaturgo e escritor, escreveu best-sellers com a caneta. Mas será o Benedito?, Minhas Mulheres e Meus Homens são alguns deles que estão presentes na linha do tempo. Prata, levou sua obra também para TV, com Estúpido Cupido.
Washington Olivetto escreveu comerciais históricos na propaganda com sua BIC. Desde o primeiro Leão de Ouro da publicidade brasileira com o filme Homem de 40 Anos, em 1974, até o mais recente comercial com o Garoto Bom Bril em 2007.
A campanha que será veiculada nesta semana nas principais revistas semanais como Veja, Época, IstoÉ, Caras e na internet, retoma a assinatura É assim que se escreve.
O valor referente ao uso dos nomes de cada personalidade e suas obras será doado em material escolar para instituições escolhidas por cada uma delas.
A direção de criação é de Rui Branquinho, com criação de Sergio Franco e Celso Alfieri. Fotografia de Rafael Define. Atendimento de Raul Fehr, Denise Azevedo e João Paulo Hessel. Produção de Julio Coralli. Aprovação no cliente de Carlos Ávila, Horácio Balseiro, Rogério Andrade e Augusto Moura.
