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ADOTE UM PEQUENO TORCEDOR APRESENTA SEUS RESULTADOS - Revista Publicittà ADOTE UM PEQUENO TORCEDOR APRESENTA SEUS RESULTADOS - Revista Publicittà

ADOTE UM PEQUENO TORCEDOR APRESENTA SEUS RESULTADOS

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Willams (17), Everton (10), Anderson (13), Isaac (8), Vitória Milena (14), Jéssica (9), Sabrina (8) e Vitória Mariana (8). Esses são apenas alguns exemplos de crianças que foram adotadas depois de agosto de 2015, quando aconteceu o lançamento do Adote um Pequeno Torcedor, primeiro projeto de adoção apoiado por um time de futebol, o Sport Club do Recife. Todas elas fazem parte da campanha e estavam em abrigos da capital pernambucana, à espera de uma família. Conseguiram encontrá-la através desta ação de dimensão nacional e que incentiva a adoção tardia. O projeto foi criado pela Ogilvy Brasil, agência de publicidade do Sport desde 2012. Parte dos resultados foram registrados em um novo filme. Até agora, 16 crianças já foram adotadas. 

“Trata-se de uma ação séria, bem estruturada, que veio para mudar a vida destas crianças para sempre, comprovando que não importa a idade que tenham elas podem levar amor e alegria para uma casa e transformar positivamente a vida de uma família. Que estes exemplos possam incentivar outras famílias a também pensarem na adoção tardia”, diz o Juiz Dr. Elio Braz, da Segunda Vara da Infância e Juventude de Recife e um dos responsáveis pelo projeto.

Os pais que adotaram chegaram até essas crianças, direta ou indiretamente, através dos vídeos sobre a campanha e de reportagens exibidas pela imprensa, num trabalho desenvolvido pela Ogilvy. Incluindo os pais de Willams, que acaba de completar 18 anos e também foi adotado – pela idade, fato raríssimo em nosso País. “Apesar de as crianças serem de Recife, é importante ressaltar que a campanha Adote um Pequeno Torcedor tomou uma dimensão nacional, mobilizando famílias de diversos lugares do Brasil”, completa Braz. Williams, por exemplo, foi adotado por pais de Belo Horizonte. Ele estava na casa de acolhida desde os 13 anos.

Fernando Musa, CEO da Ogilvy & Mather Brasil, lembra que este é o terceiro trabalho bem-sucedido que fazemos junto ao Sport, sempre buscando defender uma causa social de relevância. “É uma parceria de sucesso e com resultados concretos para as pessoas. Se até agora apenas uma criança tivesse sido adotada através do projeto, todo o trabalho já teria sido válido. Que as boas ideias possam continuar impactando a sociedade para o bem”, diz Musa. As campanhas anteriores, resultado da parceria entre a agência e o Sport, são: Fãs Imortais (de incentivo à doação de órgãos) e Mães Seguranças (combate à violência nos estádios).

A ideia da campanha Adote um Pequeno Torcedor – que envolve incialmente 43 crianças, todas acima de 7 anos, da Segunda Vara de Recife – surgiu a partir de dados reais sobre adoção no Brasil. Segundo o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), quase 94% dos pais interessados em adotar buscam crianças menores de 7 anos. No entanto, 8 em cada 10 crianças que estão esperando por uma adoção já passaram desta idade. O envolvimento do Sport Club do Recife no projeto é para mostrar que uma paixão em comum, no caso o futebol, pode unir pessoas.

 

A ORIGEM – O projeto Adote um Pequeno Torcedor foi apresentado em agosto de 2015, num jogo de futebol do Sport na Arena Pernambuco. Do lançamento da campanha até então, diversas ações foram feitas entre a Ogilvy, o Sport e a Segunda Vara de Recife, com a ajuda das casas de acolhida e da imprensa. Além de eventos em partidas de futebol, também foi criada uma campanha publicitária, que contou com o apoio de alguns veículos e foi se reciclando nestes meses todos.

Foram criados dois filmes para divulgar a ação e peças de mídia impressa, out of hoje, entre outras. Um dos filmes é “Paixão em Comum” e o outro, “Dia de Jogo”. A produtora é a Academia de Filmes, que atua em parceria com a Urso Filmes.

Fora isso, ainda foi lançado, em dezembro de 2015, um documentário chamado “Depois dos Sete – Uma Refleão sobre Adoção Tardia”. Este trabalho traz depoimentos de psicóloga, pedagoga, coordenadora de casa de abrigo, da Justiça, do próprio Sport e de algumas crianças envolvidas no projeto Adote um Pequeno Torcedor. Sempre com objetivo de esclarecer as dúvidas sobre adoção tardia e principalmente combater o preconceito.

A comunicação visual de todo o material foi feita em cordel, com uma caricatura de cada criança e informações sobre ela. No site (www.adoteumpquenotorcedor.com) há também informações sobre a Lei brasileira que trata de adoção e os contatos da Justiça caso alguém se interesse em adotar.

Importante: o site e toda a campanha são apenas uma ferramenta para divulgar a causa – não facilitam nem encurtam nenhuma das etapas. A partir dali, todos os processos devem seguir os trâmites legais, sem nenhuma interferência dos envolvidos no projeto “Adote um Pequeno Torcedor”.

 

INFORMAÇÃO CONTRA O PRECONCEITO – Segundo diversos especialistas consultados, o preconceito é o principal obstáculo para que os pais interessados em adoção venham a considerar uma criança de maior idade. Mais uma vez entra a importância da campanha Adote um Pequeno Torcedor. Os profissionais ligados direta ou indiretamente com o trabalho de adoção são unânimes em dizer: os pais buscam uma criança idealizada, mas na verdade se esquecem de que filhos perfeitos simplesmente não existem. Nem adotivos, nem biológicos.

O Juiz Dr. Elio Braz destaca que o processo de escolha, de ver e apontar esta ou aquela criança para adotar, é proibido por Lei. “Quando um bebê nasce, na maternidade, você olha para ele e esquece tudo o que idealizou. Aceita a criança da forma que ela veio. E sempre é uma grande surpresa”, diz Braz. Para o Juiz, quando você adota uma criança maior, recebe de presente uma pessoa. “’Trata-se de alguém com uma historia de sofrimento, mas por trás também existe uma história de coragem, de força, de luta pela sobrevivência e um desejo imenso de que tudo dê certo na vida.”

O presidente-executivo do Sport, João Humberto Martorelli, comenta que é um orgulho para o clube fazer parte e apoiar o projeto “Adote um Pequeno Torcedor”. “É uma forma de usar o futebol como instrumento de paz e amor; de dar alegria e cidadania a essas crianças que querem ter uma família e um lar.” Martorelli lembra ainda que, apesar de esta ser uma ação apoiada pelo Sport, com o objetivo de sensibilizar a sua torcida, quando o tema é adoção, não há rivalidade. “Pessoas de qualquer região do país e não apenas torcedores do Sport podem apoiar a causa. Queremos que a campanha mobilize todo o Brasil para que o maior número possível de crianças que vivem em abrigos sejam adotadas”, completa o presidente.

Há mais de dois anos, estão trabalhando no projeto Adote um Pequeno Torcedor, além do próprio clube, as promotoras de Justiça do Ministério Público de Pernambuco Ana Maria Maranhão e Daniela Brasileiro, Dr.  Elio Braz e a Ogilvy Brasil. As assistentes Eleni Munguba e Luana Dantas Garrido Melo, que trabalham diretamente com o Juiz, também participam da ação. O apoio de cada um dos órgãos públicos foi indispensável para a realização de todo o projeto.

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