O Brasil vai sediar em junho os Jogos Pan-Americanos 2007, a Olimpíada que reúne os países das Américas. A experiência poderá ser um bom termômetro da candidatura brasileira para sede da Copa 2014, da Fifa. Nizan Guanaes, controlador do Grupo Ypy, que tem entre outras empresas a MPM, responsável pela campanha da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), entrou em campo com tudo.
Os jogadores da Seleção já vestiram, na Suécia, a camiseta que apresenta o logotipo da disputa por sediar os jogos. Ganharam simpatia e até euforia num país conhecido por sua frieza, mas que tem uma rainha que fala e escreve português e viveu toda a infância no País. A rainha Silvia é uma entusiasta do Brasil, onde passa férias todos os anos, sem coroa e corte, com simplicidade e brasilidade.
Mas será preciso muito mais que isso. Nos bastidores, Ricardo Teixeira, da CBF, articula com os dirigentes da Fifa. Um dos trunfos do País é João Havelange, uma lenda que presidiu a Fifa durante décadas e cujo nome se confunde com o da organização. Ele também atua pelo País.
O entusiasmo de Nizan também ajuda, mas a campanha ainda não foi apresentada dentro do Brasil, para pôr os brasileiros em campo. A participação da população foi decisiva para o Ro de Janeiro sediar o Pan. A últma vez que o Brasil sediou a Copa foi em 1958, que terminou para o Brasil num jogo dramático no Maracanã, em que o Uruguay tirou o País do torneio, frustrando a torcida. Maior estádio de futebol do mundo, o Maracanã aguarda a mobilização para uma sonhada revanche, com o país do futebol conqusitando, pela primeira vez, a taça em campos brasileiros. A ecologia pode ajudar o País a marcar o gol. É o mote da diversidade cultural, de raça, de fauna e flora será o combustível das peças que Nizan Guanaes sonha criar. Tudo com muita participação popular. É esperar para ver.