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Chapa Quente - Revista Publicittà Chapa Quente - Revista Publicittà

Chapa Quente

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Um grupo formado pelos grandes nomes da criação na publicidade brasileira decidiu se reunir e formar uma chapa para participar das próximas eleições da nova diretoria do Clube de Criação de São Paulo, em novembro. O mandato é de dois anos. A idéia é repensar o Clube, trazer de volta a sua importância e aumentar a representatividade da criação brasileira junto ao mercado e ao público em geral. A chapa foi lançada hoje de manhã, com uma entrevista coletiva em São Paulo.

Marcello Serpa é candidato à presidência e Eugênio Mohallem à vice-presidência. Com eles estão alguns dos principais nomes da propaganda brasileira: Aaron Sutton, Adriana Cury, André Laurentino, Átila Francucci, Eduardo Lima, João Livi, José Borghi, Julio Andery, Ricardo Chester, Tomás Lorente e Valdir Bianchi.

Com as mudanças que desejam fazer nas normas do Clube de Criação de São Paulo e, conseqüentemente, no Anuário do CCSP, eles pretendem, principalmente, devolver à profissão a sua razão de ser. Resgatar a importância da criatividade a serviço das empresas, das marcas e da sociedade. Uma vez implantada, a reformulação deverá dar mais visibilidade ao CCSP, aumentando também seu número de sócios, abrindo o Clube para fotógrafos, webdesigners, designers e diretores de filmes publicitários. 

A Chapa Quente é o resultado de um acordo feito por esses publicitários para fazer com que o Clube de Criação volte a ser o espelho do que realmente acontece na propaganda brasileira. Com isso ela pretende combater a prática da chamada “propaganda fria”, a propaganda de festival que se tornou um dos maiores problemas da publicidade brasileira. 

Essa prática, que ganha espaço cada vez maior, distorce a imagem da criação brasileira e afeta os negócios. O lançamento desta chapa e a sua proposta de trabalho é uma forma de mudar o cenário atual e demonstrar que a criatividade é fundamental na construção de marcas.

       
Fundado em 1975, o CCSP é o mais antigo clube de criação do Brasil. Apenas os Estados Unidos, Japão, Inglaterra e Alemanha contam com uma instituição com história e tradição semelhantes. Seus 32 anuários reúnem o que há de melhor na propaganda brasileira. Em suas páginas estão as campanhas vencedoras e os anúncios inesquecíveis, assim como todos os redatores e diretores de arte que construíram a reputação da propaganda brasileira. As agências que marcaram época e as marcas que se destacaram. Nenhum outro prêmio tem tanta importância para a criação publicitária do país quanto o Anuário do Clube de Criação de São Paulo.

José Zaragoza foi o primeiro presidente do Clube, que tem 1.350 associados. Até hoje foram 17 presidentes, entre eles Washington Olivetto, Ana Carmen Longobardi, Tomás Lorente, Luiz Toledo, Carlos Chiesa, Gilberto dos Reis, Ricardo Freire e Carlos Righi. Atualmente, Jáder Rosseto ocupa o cargo. Ele substitui o presidente eleito Eduardo Martins, que renunciou no ano passado.           
   
  São estas as propostas da Chapa Quente:

– para acabar com a participação de campanhas criadas apenas para concorrer em prêmios, será exigida, como acontece em alguns festivais internacionais, a obrigatoriedade de comprovante de veiculação para cada peça que entrar no Anuário;

– os jurados passam a ser escolhidos pela diretoria;

– a meritocracia e o equilíbrio entre as agências passarão a ser critérios para a seleção dos jurados;

– voto aberto: a planilha de votos passará a ser aberta a todos que pedirem;

– criar categorias que valorizem os ofícios de redação, direção de arte, fotografia e cinema crafts;
– instituir categoria para campanhas integradas;
– atualizar a categoria de internet;

– criar uma campanha para o público em geral com o objetivo de despertar interesse pelo Anuário;


– fazer um Anuário mais barato e viável, que possa ser vendido nas bancas e livrarias;

– além disso, o site do CCSP será reformulado e se transformará no principal veículo do mercado criativo.

     O grupo pretende avalizar a nova postura do Clube com o maior número possível de agências e, ao final das eleições, publicará uma declaração, firmando com o público em geral, o mercado e os clientes o compromisso que acaba de divulgar.

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