Os filhos da ex-premier britânica Margareth Thatcher decidiram confirmar o ditado popular que da vida nada se leva. É melhor, portanto, vivê-la intensante do que perder tempo e dinheiro acumulando bens que depois serão disputados. No caso de Thatcher em leilão na Christie’s, uma das casas mais conceituadas do ramo desde sua fundação, em Londres, no distante ano de 1766. Além de peças do guarda-roupa de Margareth Thatcher, serão ofertados objetos pessoais com os quais ela tinha absoluto cuidado, como uma caixa vermelha onde, segundo analistas da famosa casa de leilões, guardava os documentos oficiais e pessoais do período em que governou e entrou para a história como a Dama de Ferro. Ao todo, os bens de Margareth Thatcher somam 350 lotes.
A exibição dos lotes no site da Christie’s onde as peças são mostradas detalhadamente em filme (clique aqui para ver) está gerando buzz na internet, sobretudo no Reino Unido, entre os seus admiradores e também os seus críticos. De fato, fica no ar apenas a sensação real e intensa da frase com a qual abrimos este texto: da vida nada se leva.
Não é a primeira vez que objetos pessoais e obras de arte consagradas entram para o cardápio de leilões da Christie’s por onde já passaram as heranças de nomes de relevo como Vincent Van Gogh, Pablo Picasso, Leonardo da Vinci, Rembrandt, Napoleão Bonaparte e da amada e admirada Lady Diana. O leilão dos objetos de Margareth Thatcher que deve movimentar este final de ano as tradicionais bolsas de apostas londrinas, é apenas mais um capítulo de uma história que todos conhecemos. Mais uma vez fica o alerta: viva, viva intensamente, pois da vida nada levamos. Até os trajes que Margareth Tatcher guardou e estão relacionados a um momento feliz, como revela a foto do filme de Christie’s, que ilustra esta reportagem, serão vendidos. O figurino não mais tem utilidade para ela, que morreu em 8 de abril de 2013, nem para seus herdeiros.
