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Deusas e Mistérios

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Quinta-feira, lua minguante. Um grupo de mulheres (só de mulheres!) está reunido em um grande círculo, em Brasília, para dançar. As músicas fogem dos tradicionais “bate-estaca”, axé ou funk. Ao contrário, escuta-se new age, música erudita ou étnica. É uma dança livre. Cada pessoa se movimenta como bem entender, girando o corpo, agachando-se, espriguiçando-se ou simplesmente movimentando braços e pernas.

Quem vê de longe, acha que são mulheres loucas que serviram de inspiração para um filme antigo de Almodóvar. Mas na verdade, são mulheres pacíficas e tranqüilas do Grupo Rodas da Lua que durante a lua cheia, reúnem-se para cultuar deusas. Dessas reuniões, nasceu “O Livro das Deusas” (Publifolha), um livro que trata da origem e do mito de mais de 40 deusas e de sua representação na história da humanidade.

“Assim como Maria está relacionada ao acolhimento, Afrodite ao amor, Iemanjá à purificação e Sophia à sabedoria, cada uma das deusas têm algo a nos ensinar”, explica Marilda Donatelli, responsável pelo design gráfico do livro e pela coordenação do grupo – novamente só de mulheres! – que criou o livro.

Lana Guimarães fez as fotos das imagens das deusas. Karina Guimarães e Elisabetta Recine escreveram os textos, Rita Almeida e Andréa Boni montaram os rituais, Nina Rodrigues editou-os, Samyra Chein e Andréa Maura Versiani participaram da pesquisa e produção e Conchita Rocha ajudou na divulgação. O grupo contou ainda com Mirella Faur, que foi uma consultora atenta e cedeu, de seu acervo particular, muitas das lindas deusas fotografadas para compor a publicação.

No livro, as deusas estão presentes nas mais variadas tradições, e seu conhecimento revela, de modo simbólico, o próprio universo feminino, combinando beleza e sabedoria, força e magia. O volume traz deusas como Vênus, Tara, Sophia, Ísis, Athena, Afrodite, Baba Yaga, Pacha Mama, Iansã, Oxum e Maria.

Amuletos e crendices

A designer gráfica Michelle Seddig Jorge é uma mulher inquieta, pronta para descobrir em pouco tempo todos os seus segredos. Já pesquisou, com a ajuda de sua amiga Gabriela Erbetta, o poder das ervas, a força das pimentas e o encanto das especiarias. Mas acabou descobrindo com Gabriela, também, tudo sobre amuletos. Juntas criaram um livro (“O Livro dos Amuletos”, Publifolha) com a história de 40 amuletos populares, explicando como cada um deles é utilizado para espantar o mau-olhado ou para aumentar a sorte.

“Dedinho cruzado não faz mal a ninguém. E até os mais céticos já devem ter feito isso pelo menos uma vez na vida”, brinca Michelle. “Búzios na Idade da Pedra, escaravelhos e sapos no Egito antigo, balangandãs e fitinhas do Bonfim nos dias de hoje: não importa a crença religiosa ou o grau de ceticismo, vez ou outra nos deparamos com símbolos e objetos associados à bem-aventurança e à proteção”, dizem as amigas.

Mas se amuleto não é suficiente, que tal recorrer às crendices? Michelle convenceu a escritora paulista Silvinha Meirelles, psicóloga clínica que trabalha com literatura infanto-juvenil e que sempre manteve os olhos voltados para a criança, a falar também sobre o fértil terreno da superstição. Juntas criaram “O Livro das Crendices” (Publifolha).

“Do dia pra noite lá estava eu envolvida com histórias de insetos, talheres, objetos pessoais a alimentos, espirros a “notícias que chegam””, diverte-se. “Mas no final, criamos um livro fundamental para os supersticiosos, com mais de 40 presságios e precauções que apontam para a sorte ou para o azar, nos campos do amor, saúde, dinheiro e morte”.

Santos e nossas senhoras

Carolina Chagas é feminina, delicada, católica e jornalista. Não fosse essa última característica, poderia passar por “carola”. Mas ao invés de dedicar-se somente às suas crenças, preferiu dedicar-se à imprensa e contentou-se em ser somente devota de São Longuinho.

São Longuinho, por sua vez, ajudou Carol (como é chamada pelos amigos) a achar um rumo profissional. E de pulinho em pulinho, acabou dando a ela a oportunidade de trabalhar em grandes veículos como O Estado de S.Paulo, Jornal da Tarde, Folha de S.Paulo e algumas revistas da Editora Abril. Hoje trabalha como freelancer para as revistas Vogue e Veja São Paulo.

O primeiro livro de Carolina nasceu das histórias da própria família. Ouvindo a mãe, as tias e as avós, concluiu que até os mais céticos admitem que quem tem fé lida melhor com as dificuldades. “Quem tem fé, assume uma atitude positiva perante a vida”, explica.

Pensando nisso, reuniu em um livro (“O Livro das Graças”, Publifolha) as histórias dos principais santos venerados no Brasil e, entre eles, os três santos juninos: Santo Antônio (13 de junho), São João (24 de junho) e São Pedro (29 de junho). “Acho que Santo Antônio tem sido o santo que mais falei desde que lancei o livro. Incrível como as questões do amor ainda enchem os olhos da mulherada”, brinca.

Carolina Chagas gostou tanto de falar dos santos que resolveu homenagear as mulheres e reuniu, no segundo livro (“Nossa Senhora!”, Publifolha), quarenta histórias sobre a mais importante figura feminina da Igreja Católica. A autora explica que no Brasil, maior país católico do mundo, o culto à santa é intenso e criativo.

Meditações para todos os gostos

Gilda Telles é terapeuta transpessoal e instrutora de meditação. Adora escrever e assina textos que falam das opções alternativas para o bem-estar e a saúde. O esoterismo foi tema de seu primeiro livro, “Runas”, o alfabeto mágico dos vickings (editora Madras). Depois, estudou e pesquisou a simbologia do tarô, as mitologias, os fundamentos e as práticas meditativas das tradições espirituais do Oriente e do Ocidente.

Tornou-se facilitadora em xamanismo, formou-se pela Escola da Dinâmica Energética do Psiquismo, tem formação em constelações familiares sistêmicas e atualmente participa, como aspirante, do Colégio Internacional dos Terapeutas. É uma estrela!

Em 2005 dedicou boa parte de seu tempo aos estudos da meditação, sem deixar de praticá-la. “A meditação é um estado consciente de paz, em que se tem uma percepção clara de si mesmo e da vida, sem a interferência de pensamentos, emoções e sensações. Pode ser praticada em qualquer lugar e momento, mesmo quando estamos envolvidos na produção de um livro. Ela acontece no espaço interno de cada um, estando em casa, no trabalho ou no avião”, explica.

Desses estudos nasceu O Livro das Meditações (Publifolha) que fala de uma prática que há 4 mil anos está inserida nas tradições espirituais predominantes do Oriente e do Ocidente. Gilda resgatou as origens e os propósitos de 40 meditações, apresentando a história da tradição que as orienta e o caminho para melhor realizá-las.


O Livro das Deusas
Autor:Grupo Rodas da Lua
Editora: Publifolha
96 páginas
R$ 22,00

O Livro dos Amuletos
Autores: Gabriela Erbetta e Michelle Seddig Jorge
Editora: Publifolha
96 páginas
R$ 22,00

O Livro das Crendices
Autor:Silvia Meirelles, Michelle Seddig Jorge e Ricardo Cammarota
Editora: Publifolha
96 páginas
R$ 22,00

O Livros das Graças
Autora: Carolina Chagas
Editora: Publifolha
143 páginas
R$ 25,00

Nossa Senhora!
Autora: Carolina Chagas
Editora: Publifolha
96 páginas
R$ 24,90

O Livro das Meditações
Autora: Gilda Telles
Ilustrações: Juliana Russo
Editora: Publifolha
104 páginas
R$ 24,90

Os livros podem ser adquiridos nas principais livrarias do País, pelo televendas 0800-140090 ou pelo site www.publifolha.com.br

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