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DIÁRIO DO GOLPE: UNIVERSITÁRIOS E INTELECTUAIS CONTRA O GOLPE - Revista Publicittà DIÁRIO DO GOLPE: UNIVERSITÁRIOS E INTELECTUAIS CONTRA O GOLPE - Revista Publicittà

DIÁRIO DO GOLPE: UNIVERSITÁRIOS E INTELECTUAIS CONTRA O GOLPE

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Estudantes de diversas universidades de São Paulo e movimentos estudantis realizaram ontem (9) uma aula pública em defesa de democracia e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Praça Roosevelt, região central da capital paulista. Os presentes estavam em busca de posicionamentos e ideias que ajudassem a compreender a conjuntura política atual. A professora de arquitetura da Universidade de São Paulo (USP), Raquel Rolnik, falou da importância do ato em ocupar uma praça pública. “Estamos transformando e concretizando como público um espaço que é público. A Praça Roosevelt é um exemplo disso, um exemplo daquilo que é um dos maiores desafios que a gente tem pela frente, daquilo que não construímos no nosso país: a ideia de um espaço público, de uma esfera pública. A ideia de um estado que é construído, que é pensado, que é estruturado para promover, defender e proteger essa dimensão pública entendida como uma propriedade coletiva do cidadão”, disse.

O ator e escritor Gregório Duvivier defendeu que a presidenta Dilma conclua seu mandato. Ressaltou, no entanto, que essa continuidade não pode ser baseada em “alianças espúrias”, referindo-se às alianças partidárias em troca de cargos. “Se a Dilma, por acaso, continuar, e eu torço para que ela continue, que não seja por causa das alianças com os setores mais conservadores da sociedade. Se ela continuar por causa das alianças, que a gente continue na rua protestando”, disse Duvivier ao lembrar que Dilma foi eleita devido a seu projeto de esquerda: “enquanto ela não governar para as pessoas que votaram nela, na esquerda, a gente tem sim que continuar indo às ruas”.

Representando do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos falou que acha importante a sociedade entender o que está em curso no cenário político do país com a possibilidade de impeachment de Dilma. Para ele barrar o que chamou de golpe, é defender a democracia e não defender o governo Dilma e suas políticas.

“Muitos de nós, que estivemos e estamos nas mobilizações, não defendemos essas políticas. Não defendemos ajuste fiscal, não defendemos megaprojetos que passam por cima de comunidades, de tudo e de todos. Não defendemos reforma da previdência, não defendemos uma política que faz com que o andar de baixo, dos trabalhadores, da juventude, dos mais pobres, paguem a conta dessa crise”, disse Boulos.

Participaram também da aula pública Laura Carvalho, professora de economia da USP; Maria Izabel Noronha, presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp); Carina Vitral, presidenta da União Nacional dos Estudantes; e Sandra Mariano, da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen). Participaram da organização do evento, estudantes de diversas universidades incluindo a USP, Cásper Líbero, Pontifícia Universidade Católica , Mackenzie, Faculdades Metropolitanas Unidas, Metodista, Unicamp e a Fundação Escola de Sociologia e Política (Fespsp).

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