A licitação para contratação de agências pela Petrobrás fui suspensa mais uma vez, na sexta-feira, dia 30 de março de 2007, num imbroglio que se arrasta desde o segundo semestre de 2006. Desta vez, a decisão foi da Justiça, devido a recurso da gigante McCann-Erickson que não se conformou de ter sido desabilitada na primeira rodada da licitação e com recurso negado pela estatal para voltar ao páreo. Na repescagem apenas a F/Nazca voltou a disputar a conta por decisão da comissão de licitação da gigante petroleira.
A medida judicial fez com que a Petrobrás renovasse, por mais 120 dias, o contrato com as agências Quê, Duda Propaganda e a própria F/Nazca S&S. Na disputa por esta conta de R$ 250 milhões por ano, durante dois anos, que será dividida por três agências, estão: Heads Propaganda, Duda Propaganda, LewLara Propaganda, novaS/B, Artplan, Carillo Pastore Euro RSCG, DPZ Propaganda, Contemporânea Propaganda, Quê! Comunicação, Agnelo Pacheco Comunicação, Giacometti, Z+ Comunicação, Giovanni/FCB e Ogilvy. A comissão de licitação manteve, após análise de recursos, a inabilitação das agências Elipse, Fischer América, Link/Bagg, Lybra e McCann- Erickson.
A McCann-Erickson divulgou comunicado, explicando a sua posição, que acabou por suspender o processo de licitação. Leia a íntegra:
“A McCann- Erickson não entrou com a ação na Justiça para suspender a licitação. A McCann Erickson, que tem enorme respeito pela Petrobrás, entrou com ação para defender seus direitos de participar da licitação e por entender que a interpretação do comitê foi errônea. Com essa ação a McCann espera que seus direitos sejam respeitados e reconhecidos, e que sua proposta completa seja avaliada pela Petrobrás. A McCann-Erickson é uma das maiores agências do mercado e prioriza como valores a ética, retidão e transparência.”
Com tanto dinheiro em jogo, nem precisa dizer que a briga é boa e continuará em cartaz por mais algum tempo.