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FASCISMO E RACISMO, AS CRIAS DO OVO DA SERPENTE - Revista Publicittà FASCISMO E RACISMO, AS CRIAS DO OVO DA SERPENTE - Revista Publicittà

FASCISMO E RACISMO, AS CRIAS DO OVO DA SERPENTE

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O estudante brasileiro Igor Gilly divulgou orgulhoso em sua página pública no Facebook o vídeo em que xinga a presidente Dilma Rousseff e comitiva, durante a visita à Universidade de Stanford, na Califórnia (EUA). Um absurdo sem precedentes, uma afronta ao Brasil e aos brasileiros, pois se tratava de visita oficial. Um acinte menos pelo fato de ser o delinquente um beneficiário do Ciência Sem Fronteiras, projeto de inclusão implantado durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva,que fez mais pelo ensino e as universidades que o pomposo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que se orgulha (talvez pela aposentadoria) em ser acadêmico, mas pelo fato de que ele agrediu, em visita oficial, todos os brasileiros e se orgulha de suas ofensas. Revela em redes sociais total falta de percepção de realidade, algo muito comum às crias do fascismo. Essas crias do ovo da serpente, tão brilhantemente descrito em filme pelo sueco Ingmar Bergman, que também ofenderam com expressões racistas a bela apresentadora do tempo do Jornal Nacional da TV Globo, Maria Julia Coutinho, a Maju.

maju.racismo
Ao instigar o ódio, algumas mídias desempenham o papel de chocadeiras desse circo de horrores do fascismo e da delinquência. Consumados estes atos, é preciso que se apurem e se punam os responsáveis a começar pelos responsáveis pela segurança presidencial que não seguiram as normas internacionais nesse tipo de situação, de imobilizar, prender e entregar o delinquente para as autoridades do país a comitiva se encontra, no caso em questão os Estados Unidos, ainda que o mesmo seja brasileiro. Muito estranho o comportamento da segurança presidencial. Deixa suspeitas no ar e neste tipo de situação não se pode ter suspeita. É preciso ter apuração e imediata. Afastar os que respondiam pela segurança da comitiva presidencial nos parece pouco, é preciso analisar as falhas e se estas foram propositais. Em casos em que a segurança de um chefe da Nação está em jogo é preciso ir até os mais ínfimos detalhes.

Nos casos de racismo, abrir o processo e punir os autores é o mínimo, até para que essa praga do fascismo que aflora nas redes sociais seja banida de timelines e afins. É absurdo que em perfis públicos como o de Igor Gilly, que se apresenta com esta foto que aí está reproduzida, atos de tal irresponsabilidade sejam apresentados como se fossem merecedores de troféu. E o são mesmo: o troféu repugnante da barbárie, da ausência total de valores, da falta de respeito para com o outro e de urbanidade para não descermos descer ao machismo e outros ismos que também se fez presentes nos impublicáveis xingamentos.

A carta que o professor brasileiro da Universidade de Stanford Paulo Blikstein enviou para o Painel do Leitor da Folha é elucidativa e como tal a publicamos aqui na íntegra, nos unindo contra atos fascistas impetrados por essas crias do Ovo da Serpente o qual Bergman tão bem retratou:

Durante a visita de Dilma aos EUA, professores e alunos do Lemann Center, um centro que estuda educação brasileira na Universidade de Stanford, se organizaram para falar com a presidenta.
Nossa reunião foi frustrada porque dois jovens brasileiros furaram a segurança de Stanford, entraram no prédio, e dirigiram ofensas lamentáveis à presidenta, no mesmo recinto onde estavam convidados como Mark Zuckerberg e o chairman do Google, Eric Schmidt. O direito de protestar é um pilar da democracia.

Mesmo entre os alunos brasileiros de Stanford, há aqueles que são partidários do governo e os que estão na oposição. Mas o tipo de ataque desses dois jovens (que têm fotos com Jair Bolsonaro no Facebook), lembra a virulência de grupos políticos fascistas que infelizmente proliferam pelo mundo.

Entre erros e acertos do governo e da oposição, há um erro que ambos devem evitar a todo custo: ignorar o perigo do crescimento desse tipo de ideologia violenta e fascista, normalmente acompanhada de homofobia e racismo. Há oposição construtiva e inteligente no país, e ela não deve jamais se deixar confundir ou se aliar a esses grupos.

O governo, por sua vez, não deve também confundir a oposição responsável com esses grupos que sempre acabam do lado errado da história. Os recentes acontecimentos em Charleston, nos EUA, mostram o trágico resultado de dar energia e exposição para esse tipo de imbecil.

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