A polícia suíça prendeu hoje sete dirigentes da Fifa, a poderosa federação internacional do futebol, envolvidos em denúncias de corrupção, o FifaGate, incluindo o brasileiro José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A Fifa informou na manhã desta quarta-feira, 27, que o presidente da entidade, Joseph Blatter, e o seu secretário-geral, Jerome Valcke, não estão envolvidos no caso. As prisões dos dirigentes efetuadas na manhã de hoje no hotel Baur au Lac, em Zurique, atendem solicitação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
O Globo Esporte, em edição especial esta manhã e na sua página da internet (Globoesporte.com) informou que, segundo o Departamento de Justiça dos EUA, foram detidos, além de Marin, Jeffrey Webb, presidente da Confederação das Américas Central e do Norte (CONCACAF) e vice-presidente da Fifa; Eduardo Li, presidente da Federação da Costa Rica; Julio Rocha, agente de desenvolvimento da Fifa; Costas Takkas, da Concacaf; Eugenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol; e Rafael Esquivel, integrante da Conmebol e presidente da federação de futebol da Venezuela. O anúncio coincidiu com o uma operação na sede da Concacaf (Confederação da América do Norte, América Central e Caribe de Futebol) em Miami, como parte do caso que visa apurar os escândalos de corrupção no futebol, o FifaGate.
As investigações se concentram em denúncias de corrupção em torno dos resultados de partidas de futebol. O FifaGate promete ainda fortes emoções fora dos gramados. Seguiremos acompanhando o desenrolar deste escândalo que atinge o futebol mundial e a Fifa, a poderosa entidade que organiza a Copa do mundo e que está na berlinda. O HSBC está no foco das apurações também deste escândalo, face a existência de contas na Suíça desses dirigentes, agora presos e que devem ser extraditados para os Estados Unidos ainda hoje.
