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Fotografia contra a dor

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A imagem como fator atenuante da dor e do temor de pacientes e familiares emerge em um projeto pioneiro e inovador que a Agência Brasil foi conferir de perto no lançamento de livro sobre a campanha. Veja: 

 

Monique Maia e Sabrina Craide
Da Agência Brasil

 

Brasília – O dia-a-dia nos hospitais públicos, com filas, demora no atendimento e falta de remédios costuma dar uma imagem negativa do sistema de saúde brasileiro. Por trás dessa realidade, porém, profissionais como médicos e enfermeiros se esforçam para oferecer atendimento mais humano aos seus pacientes.

Essas ações foram documentadas pelo fotógrafo, André François, em hospitais de várias regiões do País, ao longo de 2006. As imagens e depoimentos colhidos resultaram no livro “Cuidar – um documentário sobre a medicina humanizada do Brasil”, lançado na última sexta-feira, dia 13 de abril, no Ministério da Saúde, em Brasília.

François conta que o livro faz parte do projeto Humanizando Relações, da organização da sociedade civil ImageMágica. Ele idealizou o projeto e em 2006 começou a desenvolvê-lo, a partir de duas ações.

Uma foi o trabalho de humanização em 14 hospitais em todas as regiões brasileiras, que consistia em realizar oficinas para que médicos, enfermeiros, pacientes e familiares fotografassem situações de rotina. “O ato de fotografar faz você refletir um pouco sobre o seu dia-a-dia. Então, as grandes questões que pedíamos para os pacientes e familiares fotografarem era a visão que tinham do hospital. No caso dos médicos e enfermeiros, como eles viam o aspecto da humanização no hospital e como eles se sentiam com relação a isso”.

A segunda ação foi o trabalho fotográfico elaborado por François, que resultou no desenvolvimento do livro. O fotógrafo acompanhou as dificuldades e desafios vividos pelos profissionais de saúde diariamente. “Eu costumo chamar esses profissionais de “iluminados” porque eles conseguem ser extremamente inspiradores, especiais, dentro desses ambientes tão difíceis de se trabalhar”, diz.

O lançamento do livro constou das atividades da 4ª Semana de Humanização do Ministério da Saúde, de 9 a 13 deste mês, que faz parte da Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS), criada para sensibilizar e motivar novas práticas de produção do trabalho na saúde.

As fotos produzidas pelos pacientes, familiares e profissionais de saúde estão reunidas em exposições no próprio Ministério e nos 14 hospitais participantes. Entre eles, está o Hospital Regional da Asa Norte, localizado na região central de Brasília.

Para a coordenadora do grupo de trabalho de humanização do HRAN, Adriana Farage, a atividade é importante para que cada um veja como é o trabalho do outro. “Isso quebra um pouco aquela correria do hospital melhorando a relação entre eles e estimulando a auto-estima de cada um”.

O coordenador da Política Nacional de Humanização, Adail Almeida, concorda e aponta que sem a valorização do profissional, não será possível um Sistema Único de Saúde efetivo e competente. No entanto, ressalta que isso não basta.

“Para fortalecimento do SUS perante a sociedade brasileira, o primeiro desafio é o padrão de acolhimento e recepção que os usuários tem quando chegam a uma unidade de saúde. Isso ainda tem problemas e precisamos trabalhar as equipes para aperfeiçoar esse acolhimento”.

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