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NICK SYMMONDS, O ATLETA QUE DISSE NÃO À NIKE - Revista Publicittà NICK SYMMONDS, O ATLETA QUE DISSE NÃO À NIKE - Revista Publicittà

NICK SYMMONDS, O ATLETA QUE DISSE NÃO À NIKE

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O escândalo da Federação Internacional do Futebol (FIFA), o FifaGate, que atingiu as confederações de diversos países, inclusive a brasileira CBF, e envolve corrupção e pagamentos por direitos de marketing e transmissão dos jogos até a influência em resultados para atender patrocinadores segundo apurações preliminares conduzidas desde o início do ano pelo FBI a pedido do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, não arrefeceu o ímpeto da gigante dos produtos e artigos esportivos NIKE de manter acordos de exclusividade com federações esportivas mesmo que em detrimento da vontade dos atletas. Resultado: o velocista norte-americano Nick Symmonds, vice-campeão mundial nos 800 metros nos Mundiais de Moscou de 2013, foi excluído da seleção dos Estados Unidos por se recusar a assinar um contrato que obriga todos os membros da equipe a vestirem a marca Nike. A gigante global é patrocinadora oficial da equipe dos Estados Unidos por meio de acordo com a federação daquele país.

Symmonds, que nasceu em 30 de dezembro de 1983 em Blytheville, Arkansa, USA, vem colecionando vitórias nas pistas e polêmica fora delas por suas posições corajosas. O atleta é patrocinado pela Brooks, referência mundial em running, esporte ao qual essa empresa se dedica quase que integralmente em busca de qualidade e performance. É a Brooks que durante todo o período de treinos de Symmonds o patrocina justamente na expectativa das vitórias. Ao enfrentar o acordo com a Nike, ele foi excluído da delegação e disse, em rede social, no Twitter: “Recebi um comunicado da USATF (Federação Americana de Atletismo) que me deixa fora da equipe para Pequim. Estou orgulhoso por recusar e lutar pelos direitos dos atletas” e foi mais longe, dando a entender que a situação que o FBI apura envolvendo a Nike e o futebol pode se repetir em outras modalidades como o atletismo: “vou apresentar provas de que a USATF está roubando milhões de dólares dos atletas, enriquecendo-se com o árduo trabalho da equipe norte-americana”.

Em um comunicado esta semana, a USATF disse que a organização “respeita Nick e qualquer decisão que ele tome” e informou que este “é o padrão da indústria em todos os esportes nos quais existem certos requisitos quanto ao uso de uniforme da equipe e o fato que deve ser usado. Fazemos nossos melhores esforços para equilibrar os interesses pessoais dos atletas com os do esporte, federação e equipe. Muitas vezes esses interesses estão alinhados e às vezes entram em conflito.”

Não é a primeira vez que Symmonds, um atleta corajoso e vencedor, cria polêmica. No Campeonato Mundial de Atletismo de 2013 em Moscou, ele foi porta-voz das críticas às leis “anti-gays” da Rússia e ao subir ao pódio dedicou sua medalha de prata a seus amigos gays e lésbicas numa atitude corajosa que ganhou repercussão mundial. Em novembro de 2013, ele assinou um artigo na Runner’s World Magazine defendendo que o Congresso dos EUA deveriam aprovar lei “dando pistolas e fuzis para todos, exceto para os policiais e militares”, pois esses são os responsáveis pela violência.

Symmonds que tem um coelho de estimação chamado Mortimer também é ativista dos direitos dos animais e chegou a posar para campanha publicitária da PETA contra os testes de laboratórios no ano passado.

 

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