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NUTELLA NA BERLINDA - Revista Publicittà NUTELLA NA BERLINDA - Revista Publicittà

NUTELLA NA BERLINDA

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O noticiário internacional do fim de semana revela uma situação inusitada entre aquelas que envolvem o Greenpeace. Para os que veem a organização de defesa da natureza sempre acusando empresas é surpreendente que Greenpeace saia em defesa de Nutella depois que a ministra francesa da Ecologia, Desenvolvimento Sustentável e Energia, Ségolène Royal, convocou os franceses para boicotarem o produto. Motivo: Nutella seria um dos mais destacados consumidores de óleo de palma, que entrou para a lista de recursos passíveis de extinção. A ministra acredita que o boicote forçará Nutella a agir mais rapidamente para apresentar planos sustentáveis para a produção do óleo de palma, hoje escasso no mundo e também para a melhoria das condições de vida das regiões produtoras.

O Greenpeace, que, como a italiana Ferrero, dona de Nutella, é integrante do Grupo de Inovação do óleo de palma (Palm Oil Innovation Group) afirmou em nota enviada a publicações internacionais com a revista norte-americana Time (os Estados Unidos estão entre os maiores consumidores de Nutella no mundo) que Ferrero tem uma política ambiciosa para melhorar a produção do óleo de palma e informou considerar a empresa fabricante como progressista no debate e na construção de alternativas.

A polêmica está criada e Nutella ocupa espaço no noticiário da forma com que a empresa não gostaria, ou seja, noticiário negativo, que requer sempre o que se chama “gestão de crise” no jargão de profissionais de comunicação. Isto é, um caso que exige posicionamento e o envolvimento de profissionais de marketing (responsáveis por imagem e reputação), agências de publicidade, assessoriais de imprensa e o jurídico (sempre roda presa por ver apenas as instâncias jurídicas como tribunais, desprezando o tribunal da mídia que hoje tem muito mais impacto nas decisões diante de juízes mediáticos, que fazem de tudo para aparecer, inclusive desprezando, por vaidade, os ritos da lei contrariando princípios básicos e elementares do direito como o pleno direito de defesa antes da formalização da acusação, julga-se antes do rito processual).

O fato é que Nutella está em foco. E pode-se dizer que a ministra francesa abriu, com radicalidade, o debate em torno do óleo de palma do qual o Brasil é um dos produtores globais.

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