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NUTELLA, O TESOURO DOS FERRERO - Revista Publicittà NUTELLA, O TESOURO DOS FERRERO - Revista Publicittà

NUTELLA, O TESOURO DOS FERRERO

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Curiosidades sobre marcas: A morte de Michele Ferrero, aos 89 anos, no sábado, dia 14 de fevereiro de 2015, trouxe para a cena econômica o debate pela sucessão na empresa da família mais rica da Itália que a revista Forbes, especializada em listas de milionários, estimou ser dona de patrimônio de US$ 18 bilhões em 2012, mas para a Revista Publicittà, nessa semana de carnaval, o importante é resgatar a história de um produto que tem tudo a ver com a trajetória da família, o Nutella.
Michele Ferrero que nasceu em 26 de Abril de 1926 comandou até ontem um império feito de chocolate e muita inovaçao, que teve início ainda durante a Segunda Guerra Mundial, quando o confeiteiro Pietro e sua mulher Piera, pais de Michele, garantiam a renda produzindo chocolates numa confeitaria, a Ferrero, para ocasiões especiais na cidade de Alba, no Piemonte, ao norte da Itália.

A escassez imposta pela guerra levou Pietro e Piera a recorrerem ao chocolate gianduia (o gianduitto, típico da região que é uma mistura de chocolate e avelãs) misturado com manteiga de cacau formando um creme espesso e nutritivo para passar no pão ou em bolachas que carregou o nome de um produto típico da região, o Giandujot, tradicional produto da pâtisserie piemontesa. Fez sucesso e logo conquistou os paladares e passou a ser chamado de “The Smearing”, fruto da presença das tropas norte-americanas na guerra e porque se podia ir aos estabelecimentos comerciais onde havia o produto pagando pequena quantia para passá-lo no pão. Vendido em tabletes, os Ferrero perceberam que ele derretia, decidiram envasar o creme potes de vidro ao qual deram o nome de Supercrema Ferrero. Fez tanto sucesso e passaram a convier com tantos pedidos que logo compraram uma frota de pequenos caminhões para atender os pedidos de entrega.

A família tornou-se importante e Michele, que crescia, acompanhou tudo muito de perto, tanto que quando em meados dos anos 1950, ele e a mãe assumiram o controle dos negócios, tomou a iniciativa, com o apoio da matriarca da família em iniciar um movimento de expansão para novos mercados, que compravam na Italia o creme para levar para seus países de origem.

Em 1956, a Ferrero, se valendo dos incentivos para quem investia na Alemanha, que se recuperava da guerra, inaugurou sua primeira subsidiária internacional e diversificou a linha de produtos para atender a demanda por chocolates, com o lançamento de Mon Chéri, um bombom recheado com licor e cereja. O sucesso foi tanto que, três anos depois,abriam instalações na França para atender a demanda da Bélgica e do Reino Unido, da qual a poderosa Inglaterra sempre foi o centro político e de consumo.

O ano de 1964, quando o Brasil entraria num período de uma longa e tenebrosa noite de ditadura militar por 30 anos, a empresa dava a sua grande guinada ao mudar o nome do produto para NUTELLA (uma corruptela da palavra inglesa NUT, que significa nozes, e do italiano nociolli, de avelã).

O sucesso foi imediato e abriu as portas para do Kinder (criança em alemão) em 1968, de TIC TAC em 1969, quando a marca Ferrero cruzou o Atlântico e aportou em Nova York e do Ferrero-Rocher em 1982, de volta à fina produção de chocolates que marcou o passado da empresa fundada por Pietro e Piera, mas esses produtos já são outras histórias, aqui você fica com dos muitos comerciais de Nutella, que se tornou ítem obrigatório na mesa sobretudo dos norte-americanos. É saboroso como o creme criado pela família, tudo em família, tutti buena gente.

 

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