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ONU RELEMBRA HORRORES DO HOLOCAUSTO - Revista Publicittà ONU RELEMBRA HORRORES DO HOLOCAUSTO - Revista Publicittà

ONU RELEMBRA HORRORES DO HOLOCAUSTO

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Zeid Al Hussein disse que o mundo continua “assombrado pelo destino de milhões de judeus e de outras minorias mortos em campos de concentração nazistas.”

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

O alto comissário da ONU de Direitos Humanos, Zeid Al Hussein, afirmou hoje que “o mundo continua assombrado com o destino de milhões de judeus, homens, mulheres e crianças e de outras minorias mortos em campos de concentração nazistas”. A declaração foi feita para marcar o Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto, nesta terça-feira, 27 de janeiro. Zeid lembrou que há 70 anos o campo de Auschwitz-Birkenau era libertado pelas tropas aliadas (a extinta União Soviética, que chegou ao local no dia 27 de janeiro libertando 7,6 mil presos).

Minorias

O chefe de direitos humanos disse que além de judeus, outras minorias também foram assassinadas nos campos de concentração, como o povo Roma, poloneses, prisioneiros soviéticos e várias pessoas deportadas por toda a Europa.
Zeid citou ainda pessoas com deficiências, homossexuais e dissidentes que perderam a vida nesses locais.   Segundo ele, a lembrança de mais de 1 milhão de crianças judias e milhares de outras crianças sendo executadas é insuportável.  O alto comissário disse que a Carta da ONU, que comemora 70 anos em 2015, foi preparada em resposta às atrocidades do holocausto e da Segunda Guerra Mundial.

Nova Visão

O documento busca estabelecer uma “nova visão do que o mundo deve ser”. Para Zeid, “deve ser um mundo no qual todas as pessoas tenham condições de exercer os direitos humanos de liberdade, dignidade e igualdade”.
Apesar disso, o chefe de Direitos Humanos disse que “as influências tóxicas da discriminação racial e do ódio étnico podem ainda ser sentidas e os casos de atrocidades continuam sendo registrados”.

Zeid afirmou que a discriminação e o ódio matam e ferem milhares por ano e também causam danos a todos. O alto comissário da ONU disse que “em memória das vítimas do holocausto e da dor que muitos passaram é urgente fortalecer a coragem moral”. Ele explicou que as pessoas devem resistir a qualquer tipo de discriminação para que todos possam viver em liberdade, com respeito, igualdade e justiça.

A ONU também produziu filme para lembrar os 10 anos de criação da data que hoje relembra os 70 da liberação dos prisioneiros do campo de Auschwitz-Birkenau e os 10 anos de estabelecimento da data como um marco contra o ódio.

 

Embora os atos de genocídio ilustrem as profundezas do mal a que os indivíduos e sociedades inteiras podem descer, os exemplos desses bravos homens e mulheres também demonstram a capacidade da humanidade para o bem, mesmo durante o mais escuro dos dias.” Mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, para o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto – 27 de janeiro.

Mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, para o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto – 27 de janeiro.

“Durante a Segunda Guerra Mundial, milhões de pessoas que não estavam de acordo com a ideologia pervertida de Adolf Hitler de perfeição ariana – judeus, ciganos e sinti, homossexuais, comunistas, doentes mentais e outros – foram sistematicamente perseguidas, presas e transportadas para campos de extermínio. Algumas foram assassinadas imediatamente, outras cruelmente forçadas a trabalhar até a morte. Todos os anos, no aniversário da libertação de Auschwitz-Birkenau, lembramos o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, para que nunca esqueçamos esses crimes.

O tema deste ano – Resgate durante o Holocausto: a coragem de se importar – presta homenagem àqueles que arriscaram suas vidas e de suas famílias para salvar judeus e outros da morte quase certa sob o regime nazista. As histórias dos salvadores são diversas. Alguns abrigaram as possíveis vítimas em suas casas, outros levaram famílias para a segurança ou ajudaram a obter os documentos necessários para escapar. No entanto, entre todos existe uma linha comum: coragem, compaixão e liderança moral.

Algumas dessas histórias alcançaram destaque icônico – como a história de Raoul Wallenberg, um diplomata sueco que ajudou a salvar dezenas de milhares de judeus em Budapeste. Mas as histórias de muitos dos salvadores são conhecidas apenas por aqueles que se beneficiaram de seus atos corajosos. A comemoração deste ano destina-se a aumentar esse registro histórico, e dar a esses heróis desconhecidos o destaque que merecem.

O “Holocausto e o Programa de Divulgação das Nações Unidas” produziu um pacote educacional sobre estes salvadores. Embora os atos de genocídio ilustrem as profundezas do mal a que os indivíduos e sociedades inteiras podem descer, os exemplos desses bravos homens e mulheres também demonstram a capacidade da humanidade para o bem, mesmo durante o mais escuro dos dias.

Neste Dia Internacional, lembremo-nos de todas as pessoas inocentes que perderam suas vidas durante o Holocausto. E deixemo-nos inspirar por aqueles que tiveram a coragem de ajudar, pessoas comuns que tomaram medidas extraordinárias para defender a dignidade humana. O seu exemplo nos pode ajudar a construir um mundo melhor.”

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