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OSCAR 2016: O MENINO, O MUNDO, ALÊ E OS ZEZINHOS - Revista Publicittà OSCAR 2016: O MENINO, O MUNDO, ALÊ E OS ZEZINHOS - Revista Publicittà

OSCAR 2016: O MENINO, O MUNDO, ALÊ E OS ZEZINHOS

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A noite de gala da entrega do Oscar pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, Los Angeles, Califórnia, USA, neste domingo, 28, marcou também o ingresso do cineasta brasileiro Alê Abreu no seleto rol dos associados desta instituição com direito a voto. Não; o delicado filme brasileiro “O menino e o mundo”, de Alê Abreu, não conquistou o Oscar de melhor animação, que acabou nas mãos do poderoso estúdio Pixar com “Divertida mente”, dirigido por Pete Docter e Ronnie del Carmen, mas foi o cineasta brasileiro o responsável por resgatar a antiga técnica de animação de papel, lápis e tinta que parecia esquecida no mundo em que vivia o menino.

O encantamento que “O menino e o mundo” desperta em crianças e também em adultos é  uma resposta mais forte ao feito de Alê Abreu, assim como sua temática, adulta, relatando um mundo de desigualdades para o qual apenas a indicação ao prêmio bastou para despertar interesse. Só que bem antes da indicação ao Oscar, Alê Abreu já vinha por meio de oficinas e pré-testes com a sua obra, levando esse mundo mágico para crianças com as quais compartilhou sua técnica, os primórdios da animação que acabaram por conduzi-lo ao tapete vermelho do Dolby Theatre em Los Angeles.

O trabalho artesanal desse cineasta, de baixo custo e orçamento, mostra o poder da criatividade, a força do encantamento por meio de uma narrativa simples, direta. “O menino e o mundo”, embalado pela música de Emicida, toca profundamente a todos os que o assistem, sobretudo aqueles que nunca vão se esquecer que até a era Fernando Henrique Cardoso, o Brasil estava no vergonhoso Mapa Mundial da Fome. Foram as políticas sociais inclusivas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nos resgataram desse cenário desolador. Mas, é claro, há muito ainda por fazer. Nesse sentido, a compreensão de meninos e meninas, os e as “Zezinhos” da Casa do Zezinho, para com a realidade ao redor, é um belo sinal de que esse mundo nefasto do passado recente perderá suas tintas e o menino ao qual Alê Abreu deu vida e os e as “Zezinhos” vivera um outro mundo, experimentarão novas cores, novos sabores, novos cenários até porque o encontro de Alê Abreu com os “Zezinhos” é indiscutivelmente o melhor filme desta safra.

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