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FORÇAS ARMADAS MAIS MODERNINHAS. PERO NEM TANTO... - Revista Publicittà FORÇAS ARMADAS MAIS MODERNINHAS. PERO NEM TANTO... - Revista Publicittà

FORÇAS ARMADAS MAIS MODERNINHAS. PERO NEM TANTO…

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Por Carlos Franco

“Esqueça aqueles comerciais pasteurizados de alistamento para Marinha, Exército e Aeronáutica, filmados em pátios de quartéis, hino e bandeira. O filme de 30´, que a VAPT Filmes produziu para a SECOM – SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA (Forças Armadas), com assinatura criativa da Nova S/B, tem um viés moderno e será exibido nacionalmente. “Em plano sequência, o filme exibe atividades como slackline, natação, interação com animais e exercícios de resistência. Atividades que seduzem uma geração. Conseguimos dar um tom mais atrativo”, comenta o diretor do filme, Rafael Damy”.

Pero nem tanto, caro Rafael Damy. Pero nem tanto. Não fossem os  estudantes a identificarem, por terem sido injustamente presos, o manifestante Balta Nunes como um infiltrado nas fileiras contra mais um golpe na democracia brasileira poderia até ser verdade o reclame, isto é, o filme comercial. Mas o suposto manifestante na realidade era o capitão Willian Pina Botelho, lotado no Comando Militar Sudeste, em São Paulo e que fazia uso de aplicativo de relacionamento para se infiltrar entre os jovens. Então, o filme recém lançado e que você dirige até  poderia ser verdade: uma Forças Armadas modernas e buscando interagir com os jovens. Pero nem tanto.

As práticas das Forças Armadas, no caso o Exército,  caro Rafael Damy, continuam aquelas da ditadura militar, ainda que hoje a ditadura dos meios de comunicação atreladas a setores do Poder Judiciário busquem substituí-la com vigor, de volta inclusive ao binômio Casa Grande e Senzala tão bem descrito em livros de história e estórias como os de Gilberto Freire. Do passado das Forças Armadas, hoje, restaria apenas a defesa intransigente do Brasil e dos brasileiros, do nacionalismo que lhe deu vigor (o general Ernesto Geisel sempre me passou esta impressão nas vezes que o entrevistei para os jornais O Estado de S. Paulo e o hoje saudoso Jornal do Brasil) e que também corre risco de ser riscado do mapa por forças, não as armadas, mas estas mesmas que levam o Exército, integrante das Forças Armadas, a se aliar com governos e projetos, mais uma vez, sem o aval das urnas.

Moderninha mesmo só a propaganda que você dirige. Uma pena.

 

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