A Associação Brasileira de Propaganda, ABP, comemora 70 anos e apresenta, no dia 17 de julho, campanha nacional, em nome do mercado publicitário, contra todas as formas de censura, a partir das cada vez mais freqüentes tentativas de restrições à propaganda e à comunicação em geral. Seguindo o conceito Toda Censura é Burra, a campanha, criada pela Giovanni+Draftfcb, é composta de 3 filmes, 4 spots de rádio , mídia exterior, mídia impressa, camisas, adesivos e ações para Internet que incluem hot site, canal exclusivo no YouTube e comunidade no Orkut.
Nos comerciais, três produtos são anunciados: Banana, Bola e Lápis. Com bastante humor, as três situações anunciam os produtos com tantos cuidados e limitações que torna-se impossível ressaltar suas qualidades . Por exempl a banana é um produto 100% natural, mas engorda. A embalagem é prática e ecológica, mas escorrega. E assim vai ficando complicado falar do produto, sempre com a aplicação no vídeo de textinhos que satirizam os diversos textos legais a que a propaganda tem sido obrigada a se submeter.
A locução em off completa: Tem gente que vê problema em tudo, né? E acaba prejudicando o seu direito à boa comunicação. ABP, 70 anos defendendo a liberdade da nossa propaganda.
A mídia impressa traz anúncios de página inteira e página dupla, all type, com o títul Nos últimos 70 anos, quem não evoluiu como o consumidor, se limitou a ficar velho como a censura.
O hot site www.censuraburra.com.brserá uma ferramenta para a realização de um abaixo-assinado contra a censura, e no canal exclusivo do Orkut poderão ser postados vídeos sobre o assunto.
A campanha é a última realização do publicitário Adilson Xavier como presidente da ABP e será apresentada em evento no Copacabana Palace, Rio de Janeiro, onde Xavier transfere o cargo para Cyd Alvarez.
Assinam a criação Adilson Xavier, Cristina Amorim, Arthur Nunes (online), Rodrigo Lopes (online) e L.G. Bayão (online). Direção de criação de Adilson Xavier e Cristina Amorim. A produtora de som (filmes e spots) é a Voicez e o Nova Onda assina a produção de som do Manifesto. A produtora do filme é a Nuclear, com direção de Ale Cruz.