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Rio Cocó invade Festival de Cinema do Ceará - Revista Publicittà Rio Cocó invade Festival de Cinema do Ceará - Revista Publicittà

Rio Cocó invade Festival de Cinema do Ceará

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Um protesto e uma homenagem marcaram a abertura do Festival Ibero-Americano de Cinema, na noite daúltima sexta-feira no Cine São Luiz, em Fortaleza (CE). O diretor do festival,Wolney Oliveira, entregou um troféu Eusélio Oliveira a CristiánFierro, ex-presidente da Companhia Energética do Ceará (Coelce), que patrocina o festival há dez anos.


No meio da homenagem, dois manifestantes domovimento Crítica Radical subiram ao palco comuma faixa pedindo a despoluição do rio Cocó,em torno do qual existe um parque ecológico, e foram ovacionados por parte daplatéia.


Em seguida, Orlando Senna,Secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura, subiu ao palco paraapresentar o único curta cearense produzido dentro do projeto Revelando osBrasis II: Caldeirões do Padre, de JotemirPaulino. Jotemir, de 60 anos, morador da cidade de Saboeiro, no Sertão dosInhamuns, já foi agricultor, carpinteiro, pedreiro e professor, e realizou seuprimeiro filme em vídeo, sobre a história verídica de uma moça de sua cidadeque se apaixonou pelo padre local no final dos anos 60.


Para terminar, Wolney Oliveirachamou ao palco elenco e equipe de seu primeiro longa de ficção, A Ilha da Morte, produzido emparceria com Cuba e Espanha. O filme é fortemente inspirado na juventude deWolney, que estudou na Escola de Cinema de San Antonio de Los Baños, em Cuba. EntreA Ilha da Morte conta a história deRodolfo, rapaz de 20 anos que sonha em trabalhar em Hollywood, mas termina realizandoseu primeiro longa com os amigos em uma cidade do interior de Cuba. O vilão deseu filme, que mistura romance e terror, é confundido com o chefe de polícia,Duarte (Cláudio Jaborandy) e atiça os ânimos da população, numa demonstração deque mesmo os filmes mais inocentes têm suas implicações políticas.


Crise da escola e cidadania na mídia sãodebatidas durante Seminário Audiovisual e Educação


Na manhã deste sábado (2), dentro da programação dofestival, foi realizado o primeiro debate do seminário Audiovisual e Educação,com o tema Linguagens Audiovisuais, Educação e Cidadania,na Casa Amarela Eusélio Oliveira. Mesa e platéia discutiram como a falta deconhecimento sobre a linguagem e a produção audiovisual tem contribuído para aelevação das desigualdades sociais.


João Alegria, diretor de programação do CanalFutura, defendeu a inclusão de “práticas mídio-educativas” nasescolas, com uma maior utilização da internet. “Mudou a forma de aprender.Hoje também se aprende com a mídia”, disse Alegria, que defendeu a criaçãode “vetores de contaminação” do audiovisual nos colégios.


Elisabete Jaguaribe, representante da Secretaria doAudiovisual do Ministério da Cultura, comentou que a falta de conhecimento nocampo dos bens simbólicos repercute na ausência de políticas públicas para aredução das desigualdades nesse campo e lembrou a iminente implantação da TVdigital no Brasil: “Temos que nos preparar para ocupar os nossos espaçosnessa nova tecnologia”.

 

 

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