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Teatro Alfa & Grupo Corpo apresentam BREU - Revista Publicittà Teatro Alfa & Grupo Corpo apresentam BREU - Revista Publicittà

Teatro Alfa & Grupo Corpo apresentam BREU

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O Grupo Corpo estréia no Teatro Alfa, em São Paulo, seu novo trabalho, Breu, coreografia de Rodrigo Pederneiras com música de Lenine, que compõe pela primeira vez para a companhia de dança mineira. Aos 32 anos, o Grupo Corpo apresenta a trigésima-terceira obra de sua carreira, a trigésima coreografada por Rodrigo Pederneiras. Completa o programa, Sete ou oito peças para um balé, de 1994, coreografada por Rodrigo, com música do norte-americano Philip Glass e do Grupo Uakti.

O novo espetáculo do Grupo Corpo será apresentado no Teatro Alfa entre os dias 1º. e 5 de agosto e 8 e 12 de agosto, duas semanas com 10 apresentações de quarta a domingo.

Após as apresentações em São Paulo, o Grupo Corpo apresenta o mesmo programa no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, entre 16 e 19 de agosto; Teatro Nacional de Brasília, de 30 de agosto a 2 de setembro, e no Palácio das Artes de Belo Horizonte, de 6 a 10 de setembro.

Mas o ano do Grupo Corpo não se encerra em casa. Pelo contrário, após Minas Gerais, de 29 de setembro a 16 de outubro, a Companhia leva Breu e Ongotô (Pederneiras, com Caetano Veloso e José Miguel Wisnik, em 2005) para 10 apresentações na Europa: uma em Palma de Mallorca, na Espanha e as demais na França, cinco no Théâtre de Champs-Elysées em Paris, as demais em Tarbe, Toulouse e La Rochelle.

De volta ao Brasil, é tempo de mostrar Breu e Lecuona (o já clássico trabalho de Pederneiras, com música do cubano Ernesto Lecuona, de 2004) no Teatro Guaíra de Curitiba, 20 e 21 de novembro, e Teatro do Sesi de Porto Alegre, 24 e 25 de novembro. O mesmo programa segue para Buenos Aires para quatro espetáculos de 29 de novembro a 2 de dezembro.

O Grupo Corpo tem o patrocínio exclusivo da Petrobras.

Contaminado pela contemporaneidade da música de Lenine – compositor pernambucano dono de uma sonoridade muito particular e que consegue como poucos uma combinação entre o melhor da MPB, do rock e de ritmos populares -, o coreógrafo Rodrigo Pederneiras reconstruiu seu vocabulário para, sem pudor, abandonar elementos tão característicos de seu trabalho. A sensualidade descomedida, o derramamento lírico, o mar infinito da cultura popular deixam de servir de emblema para abrigar outros códigos, mergulhadas numa condição de estranhamento e instabilidade. Aqui, o coreógrafo se dedica a construir um corpo que dança com as texturas da urbanidade de nossos tempos.

Para tratar de um assunto que está tão inerente ao pensamento criativo moderno, o Corpo segue a sua tradição: não dramatiza, não perde tempo em explicar, não reduz suas inspirações em sinais evidentes. Em sua maneira de dizer o que não precisa ser dito, escancara um uso abusivo do corpo, como um suporte que desafia a cordialidade, o diálogo e as normas.

 De um canto do palco, a imobilidade dos bailarinos antecipa um caminho duro. A partir daí, são as quedas que marcam o percurso. Neste trabalho, há ainda mais peso e uma concentração de movimentos na faixa logo acima do chão. Rasteiros, os corpos são movidos pelos ombros, tornozelos, calcanhares e, vez ou outra, erguidos, ainda que inertes, pela compaixão (ou culpa) de um companheiro. Mas a redução do excesso provoca rupturas dos laços sociais e afetivos.

A organização da cena nos apresenta um espaço multifacetado, complexo, onde corpos disputam o direito de ordenar suas próprias trajetórias. Bailarinos que a princípio parecem se mover sem nenhuma ordem sabem exatamente para onde vão e porque vão. É quando o choque se faz inevitável e o novo trabalho se revela uma dissertação sobre o enfrentamento e a falta de capacidade de se comunicar.

Da imobilidade à queda, da inquietude à inércia, é por onde caminha a coreografia de Rodrigo Pederneiras. Trata-se de um dos mais comuns retratos contemporâneos do ambiente urbano ao mostrar o comportamento das pessoas dominadas pelo tempo, pelo individualismo e pela violência. Cada corpo, no limite, é um manifesto.

 Completa o programa, Sete ou oito peças para um balé, de 1994. A partir de oito temas musicais surgidos da parceria inédita entre o instrumentista e compositor norte-americano Philip Glass e o grupo instrumental mineiro Uakti, o coreógrafo Rodrigo Pederneiras constrói uma obra onde a partitura de movimentos emerge irretocável pela genialidade da forma.

 

GRUPO CORPO no TEATRO ALFA

Endereço: R. Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Santo Amaro – 11.5693.4000

Data: de 1º. a 5 de agosto e de 8 a 12 de agosto (quarta, quinta, sexta e sábado, às 21h, domingo às 18h).

Lotação: 1134 lugares

Preços: Setor 1: R$ 80,00 – Setor 2: R$ 80,00 – Setor 3: R$ 60,00 – Setor 4: R$ 30,00

 

Os ingressos podem ser comprados:

Pela internet: www.ingressorapido.com.br

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