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Vitória no tênis de mesa

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Texto: Comitê Olímpico Brasileiro (COB)
Foto: Ismar Ingber/COB

O mesatenista Hugo Hoyama venceu, a última partida da final por equipes do tênis de mesa e tornou-se o atleta brasileiro com o maior número de medalhas de ouro – nove ao todo – em Jogos Pan-americanos, uma a mais do que o nadador Gustavo Borges. A medalha da equipe de mesatenistas foi a 30º de ouro do Brasil no Rio 2007, uma a mais do que em Santo Domingo-03.

A equipe brasileira – formada por Hugo Hoyama, Thiago Monteiro e Gustavo Tsuboi – derrotou os argentinos, por 3 a 1, no Pavilhão 4, do Complexo Esportivo do Riocentro.

Vitória também no boliche

O boliche brasileiro está em festa. Não é para menos. Rodrigo Hermes e Fábio Rezende conquistaram, nesta terça-feira (dia 24), a primeira medalha do país na história dos Jogos Pan-americanos. Na final de dupla masculina, no Barra Bowling, derrubaram 5.102 pinos e ficaram com a prata, atrás apenas dos Estados Unidos (5.260). A República Dominicana garantiu o bronze (5.048). A partir desta quarta-feira (dia 25), Rodrigo e Fábio participam da disputa individual.

Entre abraços, beijos de amigos e familiares, autógrafos e fotos com fãs do esporte, Rodrigo e Fábio revelaram que a aproximação entre os dois atletas, que, ano passado, passaram a jogar torneios de duplas para ganhar entrosamento, foi fundamental para o sucesso no Rio 2007.

“Fomos campeões brasileiros de duplas. Essa aproximação fez com que nos conhecêssemos melhor e houvesse harmonia entre a gente”, ressaltou Fábio, que, além de se dedicar aos treinos diários, divide seu tempo cuidando da loja de artigos especializados de boliche, como professor e comentarista de uma emissora de TV.

Dois meses antes dos Jogos Pan-americanos, participaram de dois torneiros: os Jogos de Alba, na Venezuela, e o Interamericano, na Guatemala. Nessas ocasiões, conquistaram, respectivamente, ouro e prata. Entre as duas competições, ainda estiveram em Orlando (EUA), no Centro de Treinamento de Kegel, o melhor do mundo para praticantes da modalidade, segundo Fábio. Na volta ao Brasil, ficaram com o ouro no Campeonato Sul-Americano.

Outro fator que o paulista fez questão de destacar na preparação foi o trabalho psicológico da dupla. “Somos praticantes de meditação. Trabalhamos a parte de relaxamento e visualização. Todo noite imaginávamos a comemoração, o pódio, a medalha de ouro e o hino nacional. Deu quase tudo certo. Traduzir a minha alegria em palavras é difícil”, afirmou o paulista de 30 anos, agradecendo a ajuda do consultor Márcio Vieira. “Ele é meu oráculo e ajuda a escolher o material que vou usar na competição”.

Rodrigo Hermes também estava radiante com a primeira medalha do Brasil nos Jogos Pan-americanos. Andava de um lado para o outro do Barra Bowling distribuindo apertos de mãos aos membros da comissão técnica. Pouco antes, ainda com a partida indefinida, passava por um dos momentos mais críticos do torneio. A dupla precisava de dois strikes para confirmar a posição final.

“A maior pressão era por ainda não termos nenhuma medalha na competição. Boliche é um esporte de concentração. Se você se sente pressionado, acaba não acertando o pino. A briga era contra a nossa cabeça. Boliche é definido nos detalhes. Se jogássemos mal, poderíamos ter caído para a oitava posição, porque os países estavam embolados”.

Formado em Educação Física e dividindo seu tempo entre o boliche e a padaria da família em Foz do Iguaçu (PR), o catarinense de 24 anos lembrou de sua trajetória até o pódio.

“Meus pais estavam em dúvida se eu devia dar seqüência aos treinamentos ou trabalhar na padaria, onde continuo botando a mão na massa e fazendo um pão legal. Tinha que optar em fazer uma coisa bem feita e o resultado está aí. É um momento indescritível da carreira, mágico. Não sei se vou ter outro momento igual a esse na minha vida”, disse Rodrigo.

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