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Vitoriosas. Brasil 5 X EUA 0 - Revista Publicittà Vitoriosas. Brasil 5 X EUA 0 - Revista Publicittà

Vitoriosas. Brasil 5 X EUA 0

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Texto: Comitê Olímpico Brasileiro (COB)
Foto: Evandro Teixeira/COB

Foi um dia de glória para o futebol feminino do Brasil. Um dia de festa, em que não faltou um ingrediente sequer. Até mesmo o palco era perfeito: um Maracanã lotado por uma torcida ávida pelo genuíno futebol arte. E o time, sob a batuta de Marta, a melhor jogadora de futebol do planeta, fez a sua parte. Nesta quinta-feira (dia 26), goleou com autoridade a equipe dos Estados Unidos por 5 a 0, brindando o público com mais uma atuação de encher os olhos.

O bicampeonato do futebol feminino do Brasil em Jogos Pan-americanos foi conquistado com uma campanha irrepreensível. A equipe venceu seus seis jogos no Rio 2007 sem levar um gol sequer e ainda produziu o ataque mais positivo (33 gols assinalados) e a artilheira da competição, a apoiadora Marta, com 12 gols.

“Esta medalha é fruto de um trabalho de três meses. De dedicação total. A união do grupo foi determinante para conquistarmos o título”, afirmou o técnico Jorge Barcellos.

O jogo representou a consagração definitiva de Marta em solo brasileiro. Ela já havia conquistado o mundo da bola com seus dribles desconcertantes, passes perfeitos e vocação para artilheira. Mas, cedo, foi mostrar todo o seu talento em gramados europeus. Faltava ainda exibir seus dotes diante de seu público.

“A medalha de ouro não poderia ter vindo em melhor hora. Conseguimos mostrar ao Brasil o nosso potencial, conquistando o título com um futebol de bom nível”, disse Marta. “Graças a Deus deu tudo certo. É uma emoção muito grande para mim. Uma conquista dessas certamente ficará marcada em nossas vidas. Foi um dia especial”, disse Marta, que chegou da Suécia, onde atua, no dia 13 de julho, depois da estréia do Brasil na competição.

A torcida deixou o Maracanã recompensada, mas Marta mereceu também o reconhecimento por seu trabalho. A jogadora recebeu a honra de deixar a marca de seus pés gravada na Calçada da Fama do Maracanã, dividindo o espaço com Pelé, Zico, Romário e outros 90 craques que desfilaram seu talento naquele que é considerado o maior templo do futebol mundial.

“A partir de agora, o futebol feminino passará a ser lembrado com mais carinho pelo povo brasileiro. É maravilhoso, tanto para mim quanto para o esporte. É um grande passo para o desenvolvimento do futebol feminino no Brasil”, comentou Marta, que chorou ao lembrar várias situações difíceis ao longo da carreira.

As coadjuvantes do espetáculo também mereceram os aplausos da platéia. A começar pela goleira Andréia, que não permitiu uma única vez sequer que a bola transpusesse a linha do gol brasileiro. Passando ainda por Cristiane, que assinalou oito gols na competição, e Daniela, que balançou a rede adversária seis vezes no Rio 2007. Na realidade, o Brasil foi perfeito em todas as suas linhas.

Outro resultado digno de comemoração do esporte brasileiro nesta quinta-feira (dia 26) foi a medalha de prata de César Castro no trampolim de 3 metros. Até porque Estados Unidos e Canadá entrar na disputa com seus melhores atletas. “Sabia que o canadense e o americano eram muito fortes. Por isso, a prata foi uma surpresa. Se fosse no Mundial, em maio, teria ficado com o bronze”, comparou, acrescentando que “a prata teve sabor de ouro”.

César destaca que ganhar do canadense Alexandre Despastier não é fácil, mesmo em casa. “Agora, é voltar ao trabalho para melhorar o resultado, já pensando na Olimpíada de 2008. Os que competiram aqui são os melhores do mundo. Por isso, acho possível obter um bom resultado em Pequim”.

O pólo aquático masculino do Brasil também conquistou uma colocação digna de comemoração no Rio 2007. A equipe garantiu a medalha de prata, ao perder para os Estados Unidos por 9 a 2, nesta quinta-feira (dia 26), no Parque Aquático Júlio Delamare, no Complexo do Maracanã. Foi a segunda prata consecutiva do País em Jogos Pan-americanos e a quinta em sua história. O time nacional ganhou ainda um ouro (São Paulo-63) e outras quatro medalhas de bronze, totalizando dez pódios.

Apesar da derrota, a Seleção Brasileira foi aplaudida de pé pela torcida que lotou as arquibancadas nesta quinta-feira (dia 26) e cantou o Hino Nacional. Um dos destaques brasileiros e um dos mais experientes do grupo, o goleiro Pará destacou o incentivo que a equipe recebeu do público: “O torcedor brasileiro foi maravilhoso, nos incentivando em todos os jogos”, disse Pará, que só lamentou o placar não ter sido mais apertado.

O karatê brasileiro seguiu sua trajetória de medalhas no Rio 2007. Depois de dois ouros e uma prata, na véspera, nesta quinta-feira (dia 26) foi a vez de Valéria Kumizaki (kumitê até 52kg) e Nelson Sardenberg (kumitê até 80kg) subirem ao pódio e comprovarem o nível técnico já alcançado pelo esporte no País nas disputas realizadas no Complexo Esportivo do Miécimo da Silva.

Valéria, que conquistou a medalha de prata, disse ter ficado com um misto de tristeza e alegria com a derrota na luta final, diante da guatelmateca Cheili Gonzalez. “Estou triste por ter perdido o ouro, mas, ao mesmo tempo, fiquei feliz por ter chegado até aqui”, disse, muito emocionada. A brasileira só não se conformava com as duas punições que recebeu durante a luta decisiva e que acabaram influindo diretamente no resultado final do combate.

Sardenberg, que ficou com o bronze, mostrou-se satisfeito com a terceira medalha conquistada por ele em Jogos Pan-americanos (havia ganho a prata em Winnipeg-99 e Santo Domingo-03). “Fiquei muito honrado com o terceiro lugar. É claro que queria o ouro, treinei para isso. Mas a medalha de bronze é muito bem recebida”, disse.

Já a paulista Rosângela Conceição entrou para a história dos Jogos Pan-americanos, ao conquistar a primeira medalha da equipe feminina de luta livre do Brasil na competição. Com a vitória por 3 a 0 sobre Sulmira Brea, da República Dominicana, ela garantiu o bronze na categoria até 72kg do Rio 2007, nesta quinta-feira (dia 26), no Pavilhão 4A do Complexo do Riocentro.

Rosângela dedicou a medalha aos amigos e à família. “A medalha é muito importante para a modalidade, que é nova no Brasil e precisa de estímulo para crescer. A luta foi difícil, como todas, mas consegui aproveitar as oportunidades para vencer. Estou realizada por ter sido a primeira mulher a conseguir esse feito. É claro que queria o ouro, mas estou satisfeita de qualquer forma. Essa medalha representa muita para a luta olímpica brasileira”, destacou a atleta, que trocou o judô pela luta olímpica em 2003, depois de perder a chance de disputar os Jogos de Atenas-04.

 

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