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Estratégia Xavante - Revista Publicittà Estratégia Xavante - Revista Publicittà

Estratégia Xavante

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Documentário é um dos quatro vencedores  da primeira edição do Concurso Cultural Documenta Brasil, parceria entre poder público e privado, produção independente e TV. Filme estréia nesse domingo, dia 12 de agosto, à meia noite

Com roteiro e direção de Belisário Franca, Estratégia Xavantes narra a tática visionária do cacique Xavante Ahopowê, que, em 1973, propôs a sua tribo o envio de oito meninos para serem criados por famílias de brancos na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo. O objetivo era conhecer a “cultura do inimigo” para melhor combatê-lo e, conseqüentemente, preservar a autonomia da tribo. Realizado pela produtora carioca Giros Produções, o documentário será exibido pela primeira vez em TV aberta, no SBT, no dia 12 de agosto, em horário previsto para meia noite.

Após anos de conflitos entre brancos e índios, os Xavantes começaram a se dispersar, fugir de suas tribos ou se juntar a missões religiosas. Com medo de que sua cultura fosse extinta, um risco real, na década de 70, a nação Xavante resolveu agir e fechou as fronteiras das aldeias para que ninguém entrasse, nem governo, nem religiosos.

Mas os índios não contavam com a chegada inesperada de um grupo de jovens paulistas em busca de aventura no interior do Brasil. Depois de ganharem a confiança da tribo, estes jovens serviram de ponte para um intercâmbio inovador. Sob a liderança de Ahopowê, o Conselho Tribal decidiu que oito meninos Xavantes deveriam morar com famílias de brancos na cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

O longa conta as inusitadas e diferentes trajetórias dos protagonistas Paulo Supretaprã, Roberto Wautomopá, José Paulo Serewarã, Suptó, André Luis Surupredo, Tsetetó, Paulo Cipassé e Jurandir Siridiwe, por meio de depoimentos tocantes de quem foi e de quem ficou na aldeia, sonhando com o reencontro. A narrativa é também embalada por emocionantes relatos das famílias brancas que adotaram as crianças índias como seus próprios filhos.

O filme tem duração de 70 minutos e pretende atingir um público bem amplo. “Esperamos atrair estudantes e interessados nas áreas de ciências sociais, antropologia, comunicação social, história e direito. E, por possuir também dramas pessoais e muita emoção, o filme promete também atrair os cinéfilos de modo geral”, diz o diretor Belisário Franca.

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