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O Z DA QUESTÃO

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Pesquisas procuram desvendar a atitude da geração Z para planejar ações de comunicação e conquistar a turma que nasceu touchscreen

CARLOS FRANCO

O mercado publicitário, sobretudo as consultorias e institutos de pesquisa, engrossam o faturamento com modismos. A onda, agora, é conhecer melhor e em profundidade a geração Z. Leia-se os que nasceram a partir de 1990 até os dias de hoje e o Z como característica do hábito de zapear, com controle remoto, remotamente e na forma de toque, como é característica dos aparelhos “touch”, a exemplo de iPhones, iPads e seus similares. Uma geração que nada tem de fiel às marcas e que descarta aquilo que considera ultrapassado com muita facilidade. E por quê é necessário conhecer essa turma?

A geração Z começa, de fato, a influenciar a indústria e o varejo, mas a deixar consumidores de gerações anteriores aturdidos com o descarte rápido de produtos para os quais depois não conseguem mais peças de reposição como antes. As próprias montadoras correm para oferecer nos carros aquilo que hoje é o máximo em inovação e amanhã está um passo de ser ultrapassado. Tem muita gente que adoraria que os fogões voltassem a ter válvulas mais duras e sofrem horrores com os fornos e alguns sequer conseguem lidar com microondas e geladeiras touch, mas o processo é irreversível.

Quem pesquisa essa turma, no entanto, dá sempre de cara com uma deliciosa contradição: no vestir e no calçar, gostam de coisas velhas, de brechó ou daquele tênis para lá de desgastado que os pais e avós adorariam jogar no lixo.

Mais as HQs, as histórias em quadrinhos, especialmente as mais antigas, continuam encantando, especialmente quando são repaginadas a exemplo do sucesso de Tintin nas telas, o personagem do belga Georges Remi (Hergé) e suas aventuras com o cachorro Milou. Melhor ainda se esse universo HQ vira games. A geração Z é louca por eles.

São os avós, os que hoje representam a escala mais elevada do poder aquisitivo, apesar das constantes ameaças à previdência pública em todo o mundo, que sustentam muitos dos desejos dos netos. Esses avós nascidos do pós-guerra (1945) até o início dos anos 60, conhecidos como a geração baby boomers, que queria mudar o mundo, são pais das gerações X (nascidos entre 1960 e 1980) e Y (essa meteórica de 1982 a 1987) e estes pais dessa geração Z a ser desvendada.

Hoje, no entanto, as redes sociais permitem à indústria e ao comércio entender melhor esse consumidor ainda que num primeiro momento ele pareça não estar nem aí para o consumo, mas plugado na tecnologia e com o “Z” de zapear na cabeça, ele adora e absorve, na mesma velocidade com que descarta, conteúdo, mas se gosta curti e faz onda, é todo o que a indústria e o varejo desejam, mas é preciso ter cuidado, é uma geração mais crítica não se encanta com qualquer idéia e, está o risco, pode amar pela manhã e odiar pela tarde e trocar marcas, produtos e serviços à noite. Mas, é claro, como ninguém é ferro, é fisgada pela emoção e quer participar, estar no centro, como nas festas promovidas pela geração X e Y para atrair a geração Z: eu estive lá. É todo o que desejam. A arte da comunicação está na construção dessa ponte cada vez mais virtual com essa geração que começa a dar as cartas na tecnologia que será usada por todos.

Realizam, assim, o sonho dos avós, os baby boomers, de mudar o mundo, um mundo sem fronteiras. Aja tecnologia!

 

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