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LUTO: JOSÉ LUIZ, A GENTILEZA EM PESSOA - Revista Publicittà LUTO: JOSÉ LUIZ, A GENTILEZA EM PESSOA - Revista Publicittà

LUTO: JOSÉ LUIZ, A GENTILEZA EM PESSOA

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A morte é sempre um corte brutal, ainda que aqueles que partam para o reino da Pasárgada de que fala poeticamente Manuel Bandeira sobrevivam na nossa memória. Muito triste saber da morte de José Luiz Alcantara, um jornalista daqueles que se pode dizer que carregava como codinome a gentileza.

 

Chefe de reportagem na sucursal de O Estado de S. Paulo, antes um dos quadros do Jornal do Brasil, com passagem pelo O Dia e por outros jornais onde fazia amigos e deixava sempre quando partia em busca de novos desafios a saudade e a sua marca: a gentileza.

Zé não era profeta, mas levava a sério o lema daquele que pintou as paredes, os muros do Rio, na esperança de transmitir gentileza, por isso sempre gerou gentileza ao redor.

É daqueles jornalistas que fará falta, sem a estupidez dos cargos de chefia que empoderam e implumam tantos jornalistas, sem a arrogância dos sabe-tudos tão comuns nas redações, com a solidariedade e a gentileza como escudos, criou uma escola de admiradores por onde passou.

Eu e Sonia Araripe, uma das jornalistas mais admiradas desse país, ao me avisar na manhã de hoje dessa partida, me lembrou que gostaria sempre de lembrar do Zé na sua elegante gentileza na foto que ilustra essa despedida de mais um companheiro de jornada dos tempos do Jornal do Brasil, esse tricolor das Laranjeiras, morador do bairro, figura carismática e de enorme gentileza.

Sonia me disse, senão com essas palavras nesse sentido que, gostaria de “lembrar deles sempre assim: José Luiz Alcântara – que partiu hoje -, Sergio Fleury e Carlinhos Mesquita, “a caráter”, na cobertura da recepção oferecida em outubro de 1978, ao então presidente francês Giscard D’Estaing pelo almirante-governador Faria Lima.

A foto que Fernanda Pedrosa postou com carinho é, sem dúvida, o melhor retrato dessa geração de jornalista que formou outros e da qual nos orgulhamos de ter mais que trabalhado, aprendido.

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Nesse momento de luto dos “jotabenianos”, eu e Sonia Araripe, além de lamentar a partida, gostaríamos de agradecer ao Zé, agora nas estrelas, a generosidade que sempre teve e a gentileza do convívio inesquecível. Fleury e Mesquita estarão lá, em traje a rigor, como os da foto do baú da Fernanda Pedrosa, para recebê-lo, Zé. A redação de Pedro é brilhante, talvez por isso os jornais por aqui, nessa terra, andam tão decadentes.

Segue na luz, caro amigo e continue a nos dar esse exemplo de gentileza. Carregaremos o seu sorriso, sobretudo a sua gentileza.

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