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O ALTO CUSTO DA REFEIÇÃO NO SUDESTE - Revista Publicittà O ALTO CUSTO DA REFEIÇÃO NO SUDESTE - Revista Publicittà

O ALTO CUSTO DA REFEIÇÃO NO SUDESTE

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Estudo encomendado pela Assert (Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador) analisa que os empregados da região Sudeste gastam em média R$ 27,76 para almoçar fora de casa, contra R$ 27,36 na média nacional.

 

Nos últimos anos, os preços dos alimentos têm pressionado o orçamento dos brasileiros, que, por sua vez, buscam opções mais em conta na hora de se alimentar no dia a dia. Este fato se confirma na inédita pesquisa Refeição Assert Preço Médio 2015. Segundo o estudo, os trabalhadores da região Sudeste são os que arcam com o maior custo: em média R$ 27,76 por almoço, enquanto a média nacional fica em R$ 27,36 nas grandes cidades.

Entre as principais capitais do Sudeste, existem variações: os maiores preços são observados no Rio de Janeiro, que registra o recorde na região com R$ 33,66 por refeição, seguido por São Paulo, com R$ 27,89. Belo Horizonte, ao contrário, registra média inferior à nacional: R$ 21,57, assim como Vitória, com R$ 25,05.

Fora das capitais, os preços também variam. No Estado de São Paulo, Campinas, com R$ 28,73, e Santos, com R$ 28,43, registram médias superiores à nacional. No Estado do Rio de Janeiro, os valores mais altos, além da capital, são encontrados em Niterói, R$ 32,46; Macaé, R$ 29,54; e Nova Iguaçu, R$ 28,52.

De acordo com a última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009), realizada pelo IBGE, o percentual das despesas com alimentação fora de casa representa 31,1% do total de gastos com alimentos. Na pesquisa anterior, de 2002-2003, este gasto representava 24,1%. A aquisição de alimentos tem maior representatividade nos gastos mensais das famílias de baixa renda que chegam a comprometer até um terço de seu orçamento com alimentação.

 


A PESQUISA

 

A Pesquisa é encomendada pela Assert há doze anos e realizada desde a edição de 2014 pelo Datafolha. O estudo avaliou os preços das refeições compostas por prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e cafezinho em diferentes ofertas ou tipo de refeição, como prato feito ou comercial, autosserviço (refeição a quilo/preço fixo), prato executivo e “a la carte”. Ao todo foram 5.118 estabelecimentos entrevistados em 51 municípios, sendo 23 capitais, no período de 25 de novembro a 18 de dezembro de 2014.

O levantamento reflete o fato de que cada vez mais pessoas almoçam fora de casa, motivadas pelo fenômeno da urbanização e o constante problema de mobilidade urbana na hora do almoço nas grandes cidades. Outro fator importante é a alteração no perfil familiar, motivado pela presença cada vez mais forte da mulher no mercado de trabalho.

O presidente da Assert, Artur Almeida, esclarece ainda que a pesquisa não pode ser caracterizada como um índice econômico, mas serve como parâmetro sobre o comportamento de preços de refeição fora do lar e para reflexões mais amplas em torno principalmente de questões vinculadas às exigências de qualidade alimentar. “Alimentação é fator essencial para a saúde e, por conseguinte, para a qualidade de vida. Conscientizar a todos sobre a importância de se manter ou adotar uma dieta saudável é questão vital que pode ser levada também em consideração dentro de contexto de boas práticas de educação financeira e nutricional”, finaliza Artur Almeida.

 

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