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Coleção Aplauso

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Irrequieto e cheio de verve, o ator, humorista e imitador carioca Agildo Ribeiro começou sua carreira nos palcos com 21 anos, em 1953, como amador. De lá para cá, fez dezenas de shows de humor, peças de teatro, filmes, novelas e programas de TV. Em Agildo Ribeiro – O capitão do riso, um depoimento concedido a Wagner de Assis, o humorista fala da carreira, da família, da relação com o público e os fãs, relembra passagens engraçadas de sua vida e até algumas rusgas de bastidores que teve com colegas. Não é um livro de piadas, mas o humor é onipresente. O livro faz parte da a Coleção Aplauso, da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, e terá lançamento na próxima quarta-feira, dia 21 de novembro, a partir das 20 horas, na Livraria Argumento do Rio de Janeiro.

Tornou-se muito popular nas décadas de 70 e 80, fazendo TV: contracenou com o ratinho Topo Giggio, co-estrelou programas de humor como Satyricom, O planeta dos homens e O cabaré do Barata. Criou tipos inesquecíveis, como o professor de mitologia, inspirado em Paschoal Carlos Magno, que lhe deu as primeiras lições de teatro; Babaluf, o ‘seu’ Andorinha. É bastante conhecido em Portugal, onde teve um programa humorístico na TV, em 1994. Desde 1999 faz rir em Zorra total.

Um dos pontos altos da carreira de Agildo e do livro são as célebres imitações, que consagraram o humorista. Agildo fala delas e das reações dos imitados, que compõem uma vasta galeria: Clodovil, Chacrinha, Dercy Gonçalves, Oscarito, Ibrahim Sued, o ex-presidente João Figueiredo.

Depois de fazer sucesso no teatro de revista, que estava no auge durante os anos 50, Agildo ganhou notoriedade em 1957, com O auto da compadecida, de Ariano Suassuna, no papel de João Grilo. Ganhou prêmios pela interpretação e sua carreira decolou. Passou a ser muito requisitado pelo cinema e atuou em filmes como Esse milhão é meu, com direção de Carlos Manga, e Tocaia no asfalto, de Roberto Pires, entre outros. Daí para a televisão foi um pulo: estreou em Bairro feliz, na TV Globo, em 1966, e não parou mais.

A sátira política, ácida e questionadora, é praticamente uma constante na trajetória do humorista em seus sketches e imitações. Pouca gente sabe, mas Agildo respirou política em casa. Seu pai, Agildo Barata, foi capitão do exército, vereador e militante do Partido Comunista Brasileiro. Exilou-se em Portugal depois da Revolução Constitucionalista de 1932 e passou longos períodos na clandestinidade e na prisão durante a ditadura Vargas.A mãe também lutou contra a ditadura, foi presa nove vezes. Os pais nunca tentaram doutrinar o filho, mas acabaram influenciando suas convicções: “Minha natureza formou-se por conta disso tudo. Resistir através do humor, da alegria. Qual era a saída que eu teria?” Por isso dedica alguns capítulos ao pai capitão, que justifica o título do livro.


Agildo Ribeiro – O capitão do riso

Wagner de Assis

Coleção Aplauso/Imprensa Oficial do Estado de São Paulo

248 páginas

R$ 30,00

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