Publicidade pela telefonia móvel. Segundo Eduardo Favaretto, especialista em Internet e fundador do iBUSCAS, esse também será o próximo foco das empresas. Os 2,5 bilhões de aparelhos celulares em todo o mundo podem atingir uma audiência potencialmente maior que o bilhão ou pouco mais de computadores pessoais do planeta com acesso à Internet, informa.
Os investimentos mundiais em publicidade no celular somaram US$ 24 bilhões em 2006 e devem chegar a US$ 55 bilhões em 2011, segundo dados da Mobile Marketing Association. O Brasil possui atualmente cerca de 111 milhões de celulares habilitados pela Anatel.
Essa publicidade pode se dar na forma de mensagens de texto, imagens, ringtones, jogos interativos e videotorpedos, exemplifica Favaretto. Já existem jogos com downloads para celular, associados as grandes marcas como Volkswagen, Pepsi, Coca-Cola, totalmente sem custo.
No Brasil ainda existe uma barreira técnica para publicidade via celular por meio de jogos ou recursos de vídeos interativos, uma vez que dos celulares em uso no País, apenas 12 milhões são compatíveis com essa tecnologia.
Para Favaretto, a publicidade móvel é mais focada, pois permite a personalização dos anúncios de acordo com o perfil do assinante do celular. Segundo ele, o formato texto atinge praticamente qualquer tipo de aparelho e poderá aproveitar o modelo dos links patrocinados, em uso na Internet por portais e buscadores. Esse modelo de publicidade é baseado no marketing de performance, ou seja, na prática, os anunciantes pagam apenas quando os consumidores clicam no anúncio ou respondem à mensagem.
Nos EUA não só os telefones móveis são alvos de propaganda, mas também os tocadores de MP3.
