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“Depois que tive sífilis, meu casamento nunca mais foi o mesmo.” Assim começou Fernando a contar sobre seu doloroso divórcio ao amigo Celso. Celso até tentou ser solidário. Ouviu com atenção, pôs a mão no ombro de Fernando e falou: “Eu te entendo”. Mas o que Celso realmente devia ter dito a Fernando naquele momento era: “Eu nunca tive coragem de te contar, mas também tive sífilis. Só que meu casamento sempre foi de aparência.” Celso traiu a amizade de Fernando. Às vezes não basta ser “solidário”. Tem que ser igual.
Falta meia hora para o meu voo de volta ao Brasil e eu continuo deitado no gramado junto ao Rio Reno. Estou exatamente sob uma das rotas que saem do Aeroporto Internacional de Düsseldorf. Quero tentar ver por baixo o avião que eu deveria tomar. Quanto tempo ele vai atrasar antes de desistir de esperar por mim? Talvez ele voe mais leve com meu assento vazio. Ou talvez caia bem encima da minha cabeça.
Michele tinha duas paixões: seu namorado Wellington e as tatuagens. As dela e as dele. Ela mandou tatuar uma longa cascavel na perna esquerda. O chocalho fica na virilha e o réptil descia pela perna da moça até abrir seu venenoso sorriso bem encima de uma grossa panturrilha. Quis o destino que Wellington comprasse uma moto. E o primeiro acidente, justamente com Michele na garupa, foi o mais trágico possível. Wellington morreu e a cascavel de Michele perdeu a cabeça.