Nos anos 70 e 80, mulher que ficava louca por carro e impressionada com os possantes veículos dos homens, ganhava de brinde e no ato o apelido de “maria gasolina”. Quem pensa que a brincadeira que muitas odiavam se restringia ao Brasil, engana-se. Comercial de Porsche, na Alemanha, mostra que as mulheres são loucas por carros e se dão de cara com um Porsche então são capazes de fazer loucuras.
O comercial é divertido. Não o veja com preconceito:
A história de Porsche
O primeiro carro a carregar a marca Porsche surgiu no mercado em 1948, mas a trajetória do nome começa, de verdade, em 1900, quando o jovem engenheiro e piloto de teste austríaco Ferdinand Porsche participa da Exposição Mundial de Paris e apresenta seus primeiros projetos de design, dentre eles um carro com motor elétrico, chamado de Lohner-Porsche. Esses trabalhos abriram as portas para que Porsche integrasse a equipe que em 1928 foi responsável pelo desenvolvimento dos modelos Mercedes SS e SSK, clássicos do automibilismo mundial.
Depois desse trabalho, Porsche abriu, em 1930, as portas do escritório de engenharia Porsche Engineering em Stuttgart, na Alemanha. Desenvolveu projetos importantes para a percussora da Volkswagen na década de 30. Em 1938, sob sua direção, foi construída na cidade de Wolfsburg na Alemanha a primeira linha de montagem da Volkswagen, responsável pelo projeto Type 60, O carro que ficou popular no Brasil como Fusca (Käfer em língua alemã). Um modelo resistente que atendia a pedido de Hitler. Mas foi também Hitler e a Segunda Guerra Mundial que fizeram Porsche suspender o desejo de produzir um carro, que carregasse a sua marca, em série.
Só em 1948, Ferdinand Porsche Júnior (filho de Ferdinand), conhecido pelo apelido de Ferry, construiu a partir do Volkswagen um carro esportivo em Gmünd na Áustria, com o nome de Cisitalia. Nascia assim o primeiro carro esportivo do mundo, o 356, leve e produzido em alumínio. O número fazia alusão ao fato deste ser o projeto de número 356 do escritório de design Porsche. Finalmente, em 8 de junho, o primeiro carro levando o nome Porsche, o modelo 356/1, desenvolvido por Ferry Porsche e sua equipe, recebe homologação oficial. Em 1949, é apresentado o carro de corrida Porsche Cristalia 360 no salão do automóvel de Turim, tendo 1493cc, tração nas quatro rodas e velocidade máxima de 300km/h. A Porsche muda seus escritórios para a cidade alemã de Zuffenhausen, próximo a Stuttgart, em 1950, quando oficialmente passa a ser uma fábrica de automóvel independente. Assim começa um novo capítulo na história da marca. Nos galpões alugados da Reutter, uma fabricante de carrocerias, a produção foi aprimorada. O ano de 1951 é marcado por tristezas e alegrias: primeiro com a morte de Ferdinand Porsche, aos 75 anos devido a complicações de um enfarte, e segundo com a vitória do Porsche 356 nas 24 horas de Le Mans, a primeira vitória internacional da marca em corridas. Esta década confirmaria a evolução da marca PorscheHE com o lançamento, em 1953, do motor Fuhrmann para o Porsche 550 Spyder, com 1.5 litros , 4 cilindros e 110 hp; a primeira aparição da montadora na F-1, no GP da Alemanha de 1957, utilizando o modelo 550 RS, com o italiano Umberto Maglioli e o alemão Edgard Barth; além da comemoração do 25º aniversário da marca, quando o Porsche 356 de número 10.000 foi produzido e apresentado no hall da fábrica. Naquele momento, Porsche já somava 400 vitórias em corridas internacionais. Uma década depois do lançamento do modelo 356, mais de 25.000 unidades foram produzidas. Até o final da série, em 1965, estima-se que foram feitos 77.361 unidades deste modelo.
É uma trajetória de sucesso. E poder. O poder de sedução de Porsche, que você conferiu no comercial.
