Le Suquet, um dos bairros mais antigos de Cannes, onde outrora viveram pescadores em suas ruas estreitas e de paralelepípedos das quais se tem uma visão deslumbrante dessa cidade da francesa Côte D’Azur, a costa azul do mediterrâneo, é o principal ponto de referência dos brasileiros que participam desta que é a sexagésima edição do Festival Internacional de Criatividade, Cannes Lions.
O lugar que o publicitário Nizan Guanaes apelidou de “Pelorrán” numa alusão afrancesada ao soteropolitano Pelourinho, abriga inúmeros restaurantes na rua St Antoine, uma charmosa ladeira do bairro que também abriga no alto a igreja Notre Dame D’Esperance, a Nossa Senhora da Esperança. E é a esperança em reconhecimento por meio dos famosos leões do festival o que move os publicitários brasileiros na França esta semana.
E se no alto de Le Suquet está a igreja, embaixo, antes da subida, está a rua Dr. P. Gazagnaire que abriga o mercado, o Marché Forville, onde se pode comprar os frutos e flores da Provence e também experimentar novos e deliciosos sabores. Não é incomum se deparar com chefes de cozinha balados do balneário em suas compras pela manhã. É um passeio para os olhos, sobretudo a visão deslumbrante que do mirante da igreja Notre Dame D’Esperance se da baía de Cannes ao amanhecer.
Um privilégio de que desfrutam alguns publicitários. E saber viver é, como ensinam os franceses, uma arte, ainda que para muitos faltem o “savoir-faire”.