CARLOS FRANCO
Ô oui. Sim, o perfume da Lancôme convida os consumidores para um banho refrescante. E o faz com publicidade bem comportada para essa indústria que adora mexer com a sedução e a sensualidade. É típico de Lancôme. Desde que o francês Armand Petitjean, aluno de François Coty, lançou a marca LANCÔME em 21 de fevereiro de 1935 com 5 fragrâncias diferentes em uma feira de perfumaria na cidade de Bruxelas da Bélgica, a marca não pára de crescer. As cinco fragrâncias (Tropiques, Tendres Nuits, Kypre, Bocage e Conquête) eram vendidas em frascos criados pelo artista George Delhomme. Os frascos acabaram por se tornar alvo de disputa de colecionadores, cumprindo o desejo do criador de ter peças exclusivas.
Em 1946, Lancôme entrou também no mundo dos cosméticos, e foi se fixando no mercado de luxo. Em 1998, lançou o Ô oui, que você vê no comercial, com o objetivo de ser um perfume refrescante. A empresa que entrou no mercado americano nos anos 50, só chegou ao Brasil nos anos 80, quando definitivamente colocou o País na rota dos seus negócios, antes restrito a pequenos importadores.
É uma das marcas mais comportadas do mercado de perfumaria e cosméticos. Talvez por isso faça sucesso em seus mercados, atendento consumidores mais conservadores.