Como minhas amigas não me aguentam mais reclamando que estou solteira, vou desabafar com vocês. Eu sei que escolho demais. Mas vocês vão me entender. Ontem saí com um cara. E ele até que foi legal. Mas quando olhei o relógio dele, levei um susto. Ele riu: “Não se preocupe. Você não chegou atrasada. Eu é que sempre adianto meu relógio 15 minutos.” Odiei isso: aquele risinho e esse tempo só dele, muito mais rápido que o meu. Para quem está solteira e precisa muito de esperança, o melhor é que o tempo ande bem devagar.
Cansada de estar só, Tarsila (sua mãe ama artes plásticas) procurou um psicólogo e na primeira consulta foi falando (do seu jeito bastante peculiar): “O meu problema é que eu sou uma batata-doce.” “Como assim?”, pergunta o psicólogo perplexo (E aqui este autor pede desculpas pela sequência de P’s). É porque batata inglesa combina com tudo; combina com bacalhau, combina com bife, combina com frango…. Mas a batata-doce não combina com nada. Deve ser por isso que estou sempre solteira.” Calmamente o profissional responde: “Normal. Eu adoro comer uma batata-doce bem cozidinha. Como ela sozinha. Não preciso de mais nada.” Nesta hora, Tarsila encarou o psicólogo e descobriu que ele até que tinha um bigode bem bonito.