O Brasil ficou de fora da competição da categoria Titanium, de campanhas integradas, da 54ª edição do Festival Internacional de Publicidade de Cannes. A Argentina conseguiu emplacar dois trabalhos e os Estados Unidos lideram a lista de finalistas com 21 cases, dos quais 4 da agência Crispin Porter + Bogusky, que é comandada por ninguém menos que o presidente do júri da competição, Alex Bogusky. Em que se pese a criatividade e reconhecida mundial dessa agência, este tipo de situação é das mais desagradáveis, como se o integrante do júri, e neste caso o seu presidente, estivesse ali apenas em causa própria, sem avaliar, com o devido cuidado e atenção, as peças concorrentes.
No total, 50 campanhas disputam os leões de Titanium, o prêmio máximo do festival por contemplar estratégias completas de comunicação e fazer a glória das agências nos novos tempos, de novas mídias e novas ações. Os EUA com 21 finalistas lideram, com Inglaterra em seguida, com 8 trabalhos, e Austrália, Japão, Nova Zelândia e Holanda na sequência com 3 peças cada um. A Argentina com duas peças é o único país da América do Sul na competição, enquanto Canadá, França, Noruega, África do Sul, Espanha, Suécia e Suíça têm uma peça finalista cada.