TEXTO E FOTO: COB
O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, em seu discurso no Prêmio Brasil Olímpico 2008, celebrou a nítida evolução do esporte olímpico brasileiro nos últimos anos e destacou a importância das Leis de apoio para esse sucesso.
“Estamos comemorando a 10ª edição do Prêmio Brasil Olímpico e ao longo desses 10 anos conseguimos muitas conquistas. Essa evolução do esporte brasileiro foi devido às Leis desenvolvidas para incentivar o esporte, como a Lei Agnelo/Piva, o programa Bolsa-Atleta, a Lei de Incentivos Fiscais e outras. Em 13 edições dos Jogos Olímpicos, de 1920 (primeira participação brasileira) a 1992, ganhamos 39 medalhas, sendo 9 de ouro, 10 de prata e 20 de bronze. Em quatro edições dos Jogos sob a administração que tenho a honra de dirigir, conquistamos 52 medalhas, sendo 11 de ouro, 15 de prata e 26 de bronze. Uma evolução de quase 34% comparando quatro edições dos Jogos contra outras 13. E não é só isso. Em Sydney-2000, chegamos a 22 finais. Em Atenas-2004, foram 30 finais. E em Pequim-2008, 41 finais. Isso mostra o crescimento qualitativo que o esporte brasileiro vem tendo”, ressaltou Nuzman, que apontou dois destaques individuais como exemplos de superação do esporte nacional.
“No esporte, nem sempre se obtém seu melhor resultado em uma edição dos Jogos Olímpicos. Quero render minha homenagem à Maurren Maggi, que teve de se afastar do esporte no início da década, se superou e hoje é uma heroína olímpica reconhecida em todo o mundo. Outro exemplo é o Diego Hypólito, que não conseguiu a medalha que sonhava em Pequim e acaba de se sagrar tricampeão mundial no último fim de semana. São exemplos de superação que só o esporte tem”, frisou Nuzman.