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Carlos Arthur Nuzman

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TEXTO COB/TEXTUAL

FOTO AGÊNCIA BRASIL

O esporte olímpico brasileiro manteve nos Jogos Olímpicos Pequim 2008 a evolução qualitativa que vem sendo alcançada nos últimos anos. Foram 3 medalhas inéditas de ouro, 4 de prata e 8 de bronze, somando um total de 15 medalhas, e a participação recorde em 38 finais, quase o dobro das 22 finais disputadas em Atlanta-96. Em Sidney o Brasil disputou 22 finais e em Atenas 2004 participou de 30 finais. No total de medalhas conquistadas, o Brasil terminou na 17ª. colocação geral. Na contagem pelas medalhas de ouro, o país ficou na 22ª. posição.”O crescimento esportivo de um país não deve ser medido apenas por medalhas. A presença de um maior número de atletas e de modalidades em finais olímpicas indicam a evolução qualitativa do esporte brasileiro nas últimas quatro edições dos Jogos Olímpicos. Sem dúvida, isso tem sido conseqüência direta da aplicação dos recursos da Lei Agnelo/Piva nos últimos anos pelo COB e pelas Confederações Brasileiras Olímpicas. Para Londres 2012 poderemos contar também com os recursos da Lei de Incentivos Fiscais ao Esporte, que, por sua abrangência, será uma importante fonte de recursos desde ao alto rendimento”, afirmou o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, em entrevista coletiva na Casa Brasil, em Pequim.
As três medalhas de ouro em Pequim foram inéditas: Cesar Cielo, com a quebra de três recordes olímpicos nos 50m livre da natação, Maurren Maggi, no salto em distância, e o vôlei feminino. Além disso, o Brasil registrou outras marcas inéditas. Pela primeira vez o país participou da final olímpica na ginástica artística feminina por equipe, no solo da ginástica artística masculina e no revezamento feminino 4x100m do atletismo. A judoca Ketleyn Qaudros se tornou a primeira medalhista olímpica individual (bronze) feminina do esporte brasileiro. Depois vieram Maurren Maggi, no atletismo, e Natália Falavigna, bronze no taekwondo. Nas disputas diretas pela medalha de ouro, o Brasil registrou aumento de 70,6%. Em Atenas foram 17 disputas, em Pequim foram 29.”São conquistas expressivas em diversas modalidades. E as nossas atletas merecem um destaque especial”, ressaltou Nuzman.
O presidente do COB comentou ainda a evolução do esporte em todo o mundo, o que qualifica ainda mais as conquistas do Brasil em Pequim. Dos 204 países participantes, 86 obtiveram medalhas. Foram estabelecidos 42 recordes mundiais e 128 recordes olímpicos. Países como Mongólia, Panamá e Bahrein conquistaram medalhas de ouro pela primeira vez. “Observamos dois fenômenos distintos em Pequim: a hegemonia da China, que se preparou como nunca para esses Jogos Olímpicos, e a diluição de medalhas por uma gama maior de países. A competitividade está cada vez maior e o Brasil está inserido neste contexto mundial”, ressaltou o presidente do COB.
Para o ciclo olímpico de Atenas 2004 (2001 a 2004) o COB repassou às Confederações cerca de R$ 90 milhões. Para o ciclo de Pequim (2005 a 2008) foram repassados R$ 160 milhões, incluídos os cerca de R$ 24 milhões do convênio com a Petrobras via Lei de Incentivos ao Esporte. Esse aumento contemplou também a preparação para os Jogos Pan-americanos Rio 2007, quando o Brasil competiu em todas as 47 modalidades com uma delegação de quase 1 mil integrantes.
Após Pequim 2008, o COB analisará os resultados dos dois últimos ciclos olímpicos. “Até agora as Confederações dispuseram de um percentual fixo da Lei Agnelo/Piva. Temos que analisar as carências e necessidades de cada esporte para então definirmos que modelo será o ideal para o próximo ciclo olímpico”, concluiu.

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