CLAUDIA LEITTE EM CENA

A cantora baiana Claudia Leitte estrela a fase final da Campanha Nacional de Vacinação contra a Rubéola, que está no ar, em televisão e nas rádios de todo o Brasil, desde domingo (dia 15) até o dia 27 de março. No filme, criado pela Propeg, a artista chama as mulheres que estavam grávidas na época da vacinação (entre agosto e dezembro de 2008) e pede-lhes que se dirijam aos postos de saúde e se imunizem contra a doença.
A artista, que não cobrou cachê para participar da ação, também faz um apelo aos homens que ainda não foram imunizados, para que procurem os postos imediatamente e, com isso, não transmitam o vírus da rubéola para as mulheres. (Caso engravide e contraia o vírus, o bebê pode ser infectado e desenvolver a Síndrome da Rubéola Congênita – SRC – , que causa, dentre outros problemas, surdez e cegueira.)
No comercial, Claudia Leitte também agradece aos 67,2 milhões de brasileiros que, durante 20 semanas, foram aos postos de vacinação e ajudaram o Brasil a conquistar, neste mês, um certificado da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o que atesta o sucesso da campanha. Com isso, o país alcançou a meta de 95,79% da população-alvo. Após um ano de acompanhamento, o Brasil poderá receber o certificado da Organização Mundial da Saúde (OMS) por ter conseguido eliminar a circulação do vírus da rubéola do país.
A criação da campanha é de Cláudio Leite e Luciano Crispiniano, com direção de criação de Ana Luisa Almeida e do próprio Cláudio. A ação também é composta por mobiliários urbanos, nos quais Claudia exibe a camiseta com a frase “Tô vacinada: Brasil Livre da Rubéola”, com a chamada para quem ainda não se vacinou contra a doença.
“Claudia Leitte foi escolhida pelo Ministério da Saúde por ser uma artista carismática e ter alto-astral. Ela chegou a se oferecer para participar da fase inicial da campanha, no ano passado, mas não pôde, por estar grávida”, relata a diretora de Atendimento da Propeg, Adriana Mercadante. “No fechamento da campanha, a sua imagem bateu perfeitamente, pois precisávamos informar justamente àqueles que por algum motivo não se imunizaram, como as mulheres que estavam gestantes no período, que agora podiam se vacinar nos postos de saúde”, explica a executiva.