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Fábio Fernandes rasga o verbo - Revista Publicittà Fábio Fernandes rasga o verbo - Revista Publicittà

Fábio Fernandes rasga o verbo

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CARLOS FRANCO

O publicitário que comanda a agência F/Nazca nunca vai se esquecer do comercial que criou para a margarina Bonna, da Ceval. Além de ganhar leão de ouro no Festival Internacional de Publicidade de Cannes lhe abriu as portas para conversar e conhecer o presidente mundial de Criação da Saatchi&Saatchi, Bob Isherwood, que queria, assim como os jornalistas, dar Grand Prix para o comercial que Fábio Fernandes havia criado na Young & Rubicam Brasil.

Não levou o Grand Prix. Ficou com o leão de ouro, mas conseguiu um sócio para montar a sua própria agência.
Aqui, você revê esse comercial premiado. E que abriu as portas para que o carioca Fábio Fernandes criasse a sua própria agência.

É de dar água na boca. Consuma-o, portanto, com moderação. Leia também a entrevista de Fábio Fernandes. Uma porrada.


A ENTREVISTA

 

O carioca Fábio Fernandes comemora os 14 anos da agência F/Nazca, Saatchi & Saatchi neste mês de abril de 2008 se propondo a manter a empresa entre as maiores do País, conquistando e agregando contas. Ele sabe que nesse mercado perdas e ganhos são regra, mas quer desafiar a regra com relações mais longas com anunciantes, como a que tem com a marca Skol, da AmBev. Desde 1996, a sua agência cuida da comunicação de Skol e foi Fábio Fernandes quem criou o poderoso e conhecido bordão “Desce redondo”.

Para mantar relações mais longas, ele promete consistênica, faz uma crítica forte aos argentinos – “que estão criando belos comerciais mas é só isso” – e diz que fará de tudo para evitar a dependência da agência em relação a poucos e grandes clientes. “Quando se perde uma conta, da qual se depende muito, a agência roda, como você está vendo agora”. Ele não cita exemplos, mas eles são claros para o mercado.

Nesta entrevista à Revista Publicitta, Fábio também fala do passado e do pulo do gato que marcou sua carreira.



O que o trouxe a São Paulo?

Foi na época da Young & Rubicam, quando depois de bons trabalhos na Artplan, como campanhas para a Petrobrás, assumi, aos 28 anos. a vice-presidência de Criação da Y&R e passei a circular mais também em São Paulo. Ganhei visibilidade. O Washington Olivetto chegou a me procurar com a intenção de que eu me tornasse sócio da GGK, que iria abrir uma agência depois da separação da qual nasceu a W/Brasil. Conversamos muito mais isso não vingou. Continuei fazendo o meu trabalho na Young & Rubicam.



Até que….


Até que criei um comercial para a margarina Bonna, da Ceval, que ganharia leão de ouro no Festival de Cannes em 1992. Os jornalistas queriam o Grand Prix para o filme e Bob Isherwood, presidente de Criação da Saatchi & Saarchi também, mas foi voto vencido no júri. Só que, a partir dali, nos conhecessemos. E quando eles acharam que a Saatchi deveria vir para o Brasil com mais consistência, me procuraram. Ficamos mais de um ano negociando e avaliando todas as possibilidades. Eu não queria abrir uma agência que não tivesse como se manter no mercado. Isso seria um risco.

Então, começamos os entendimentos e abrimos as portas no início de abril como F/Saatchi & Saatchi. Apenas 14 dis depois, no dia 20 de abril, publicamos anúncio mudando o nome para F/Nazca. Isso causou grande surpresa no mercado e o anúncio virou um clássico, pois apenas 14 dias depois a agência mudava de nome. Eu diria que, neste início, tínhamos apenas quatro grandes contas: luz, gás e água e telefone. Mas, em seguida, começarfam a chegar clientes como a Ceval que decidiu apostar na nova agência e era uma empresa que atendia na Y&R. O mesmo aconteceu com Philco. Depois, em concorrência, ganhamos a conta de Skol. Criamos em 1997, o mote “Desce redondo” e consolidamos a relação com a marca.

Também decidimos, já naquele momento, que deveríamos evitar a dependência de contas. Buscamos. Conquistando o Banco Nacional e resolvemos apostar também no setor de telefonia. Fomos ganhando musculatura, ser perder o foco na criação e no planejamento, capazes de dar relevância ao que estavámos fazendo. Nunca tive dúvidas que que só com consistência de comunicação poderíamos estabelecer relações mais duradouras com os clientes.

Você tem falado muito em consistência…


É que uma bela campanha você pode criar. É isso o que tem feito os argentinos. São comerciais lindos e é só. O importante, portanto e na minha opinião, é que a publicidade tenha consistência, dê resultados no curto, médio e longo prazo. Um belo comecial como o que os argentinos estão criando dá resultado no curto prazxo. Não adianta você criar algo excepcional apenas uma vez, é preciso criar com consistência. Esse é o novo desafio e é assim ue a agência também irá se consolidar.


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