No terceiro trimestre de 2007, o faturamento mundial consolidado do Grupo PSA Peugeot Citroën foi de 14,024 bilhões de euros, ante 12,538 bilhões no terceiro trimestre de 2006, fechando em alta de 11,9%. O faturamento consolidado em 30 de setembro de 2007 registrou 44,842 milhões de euros, um aumento de 7,7% na comparação com o faturamento dos nove primeiros meses de 2006, de 41,631 bilhões de euros.
O Banco PSA Finance apresentou um faturamento de 498 milhões de euros no terceiro trimestre de 2007, ou seja, uma progressão de 12,2% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. No consolidado dos nove primeiros meses do ano, ele registrou 1,473 bilhão de euros, contra 1,304 bilhão de euros no fim de setembro de 2006. O total dos créditos em carteira progrediu 4,0 % em relação ao nível de 30 de setembro de 2006, atingindo 23,2 bilhões de euros no fim de setembro 2007, e nos nove primeiros meses do ano a produção de novos contratos de financiamento gerou uma alta de 2,9%, com 638.500 contratos. A taxa de penetração do banco foi de 25,5% contra 25,8% no fim de setembro de 2006.
A Gefco encerrou o terceiro trimestre de 2007 com um faturamento de 835 milhões de euros, em alta de 12,7% na comparação com o terceiro trimestre de 2006. No acumulado de 9 meses, ela registrou uma expansão de 9,7%, com 2,632 bilhões de euros, perante 2, 399 bilhões de euros nos nove primeiros meses de 2006. A participação de clientes externos ao Grupo PSA Peugeot Citroën, em alta de 10,8%, continua a progredir.
O faturamento da Faurecia no terceiro trimestre de 2007 ficou em 2,815 bilhões de euros contra 2,589 bilhões no mesmo período de 2006, em alta de 8,7%. Nos nove primeiros meses do ano, ele alcançou 9,327 bilhões de euros, ante 8,569 bilhões de euros no fim de setembro de 2006. A progressão do faturamento no fim de setembro foi de 8,8% e de 9,0% para a parte externa ao Grupo.
A atividade automobilística fechou o terceiro trimestre de 2007 com um faturamento de 10,964 bilhões de euros, em progressão de 12,2% na comparação com o terceiro trimestre de 2006. No acumulado dos nove meses, o faturamento foi de 35,134 bilhões de euros, um aumento de 7,3% em relação ao faturamento do mesmo período do ano passado, de 32, 755 bilhões de euros. O forte crescimento do terceiro trimestre foi puxado pela alta de 14,4% do faturamento dos veículos novos, resultante principalmente da progressão dos volumes, do efeito dos preços e do mix de produtos favoráveis.
Na comparação com o terceiro trimestre de 2006, houve um aumento do mix de produtos e dos preços de 3,0% e 1,4%, respectivamente, no terceiro trimestre de 2007, confirmando a tendência já observada no primeiro semestre.
No terceiro trimestre de 2007, os volumes vendidos alcançaram 783.600 veículos, dos quais 734.600 são veículos montados e 49.000 são desmontados em kits, em progressão de 11,9% em relação ao terceiro trimestre de 2006. No acumulado dos nove meses, as marcas Peugeot e Citroën comercializaram 2.547.700 unidades, das quais 2.405.700 foram veículos montados e 142.000 foram kits CKD, em alta de 3,4%.
Na Europa Ocidental, no final de setembro de 2007, em um mercado de carros de passeio e veículos comerciais leves em alta de 0,4%, os emplacamentos das marcas Peugeot e Citroën progrediram 0,8 %. O Grupo registrou uma participação no mercado de 13,9% no fim de setembro,
contra 13,8% no mesmo período de 2006. As vendas dos nove primeiros meses do ano alcançaram 1.740.900 unidades, um aumento de 2,5%.
Na Europa Central e Oriental, as vendas dos nove meses cresceram 21,6%, com 134.100 unidades.
No Mercosul, os resultados dos nove primeiros meses do ano revelam um aumento de 24,3%, com 152.900 unidades, em um mercado automobilístico que mantém o dinamismo. O Grupo melhorou sua penetração no mercado argentino, que atingiu 14,9%, em um mercado em alta de 25,4% onde suas vendas alcançaram 59.800 unidades. No Brasil, as vendas atingiram 91.300 unidades, com uma alta da participação no mercado, que passou de 5,3% a 5,4%, resultado do lançamento de novos produtos, como o Citroën C4 Pallas e o Peugeot 206 Automatic.
Na China, o Grupo registrou um aumento das vendas de 3,8% em 9 meses, com 151.500 unidades, e a participação no mercado chinês foi de 3,9%. No terceiro trimestre a tendência melhorou, com uma progressão de 6,8 % nas vendas.
Na Rússia as vendas encerraram o mês de setembro de 2007 com uma alta de 31,9%, ou 28.000 unidades, em um mercado também bastante dinâmico.
As vendas do Peugeot 207, na Europa, de 387.300 unidades, corresponderam aos objetivos fixados. Com o 107 e o 206, que mantém sua forte presença de vendas, a marca Peugeot consolida sua liderança no segmento B. A marca Citroën lucrou com a forte progressão do C4 Picasso, que teve 148.000 unidades vendidas. O C4 Picasso e o Xsara Picasso geraram para a marca Citroën uma progressão de 68,5 % no segmento dos monovolumes compactos, que ela passou a liderar na Europa.
O Grupo consolida sua primeira posição no mercado europeu de veículos utilitários leves, com uma participação de 18,6% no fim de setembro de 2007.
O lançamento comercial do Peugeot 308 na Europa, em meados de setembro, correspondeu plenamente às expectativas da marca, com um volume diário de 1.200 pedidos.
CONCLUSÃO
Em termos de volume, as vendas corresponderam aos objetivos do CAP 2010. As vendas na Europa Ocidental avançam nessa direção. Na Rússia, o plano de mercado foi respeitado. Devido às dificuldades encontradas na China no primeiro semestre, a Citroën tomou medidas de reconquista do mercado. A Europa Oriental e o Mercosul estão adiantados em relação à evolução prevista.
O crescimento das vendas do Grupo foi obtido graças aos efeitos dos preços e ao mix de produtos favoráveis. Esse crescimento saudável integra uma rígida disciplina na gestão de estoques.
PERSPECTIVAS
O faturamento consolidado do Grupo deve progredir no quarto trimestre de 2007 em relação ao quarto trimestre de 2006, porém em menores proporções do que no terceiro trimestre.
O Grupo confirma seu objetivo de margem operacional consolidada superior a 2,0 % no segundo semestre de 2007.