CARLOS FRANCO E WAGO FIGUEIRA
Cases bem sucedidos de negócios, especialmente nos dias que correm, levam em conta aquela que parece estar se tornando a preocupação número um do mundo: a sustentabilidade. Depois que Al Gore saiu por aí propagando a questão do aquecimento global e acumulando prêmios, inclusive o Nobel da Paz, cada vez mais a publicidade mergulha no tema.
A montadora Honda tem a seu favor o fato de ter sido uma das primeiras a bater nesta tecla, assim como no Brasil o Banco Real foi pioneiro. Tanto que Honda conquistou o Grand Prix do Festival de Cannes, em 2005, com o comercial assinado pela Wieden + Kennedy. Ali, a montadora dava o ponta-pé inicial em campanhas com foco no meio-ambiente que iriam se propagar nos próximos três anos. Convidava o consumidor a odiar motores a diesel, poluentes e barulhentos, para realçar as característas do seu motor, menos barulhento e menos poluente. Mas o que favorece a estratégia de HONDA, é na verdade o preço de seus carros e o tamanho deles diante dos seus concorrentes. Nos Estados Unidos, por exemplo, é possível comprar um Honda Civic por 15 mil dólares. Além disso, os profissionais que conhecem o mercado automobilístico, asseguram tratar-se de carros resistentes e que exigem um dispêndio menor com manutenção.
Dessa vez o filme fala de pessoas que fazem, os “DOERS”. Digno de prêmios também. Confira: