Desde que as duas gigantes da tecnologia, Intell e Dell, lançaram o projeto “Inside” se valendo das redes sociais para a criação e propagação de filmes que exibem os produtos frutos da parceria, os consumidores mais que se surpreenderam, tornaram-se fãs das séries “The Beauty Inside” e “The Power Inside”. Intel e Dell agora retornam a campo, pelas mãos da Pereira O’Dell, agência norte-americana comandada pelo brasileiro P.J. Pereira e que tem como sócio o Grupo ABC do baiano Nizan Guanaes. É a Pereira O’Dell que assinará a nova série intitulada “What Lives Inside”, dirigida por Robert Stromberg, o vencedor do Oscar de Melhor Cenografia de 2010 por Avatar. Não é só: o filme é estrelado por Colin Hanks e tem participação de J.K.Simmons e Catherine O’Hara, ambos ganhadores do Oscar.
Pelo trailler do projeto lançado, no último dia 25 na plataforma de vídeo streaming Hulu, onde semanalmente será possível acompanhar a série até o dia 6 de maio quando será exibido integralmente no Youtube e nos canais das duas empresas e pela hashtag #WhatLiveInside, dá para perceber a sua magnitude. Num universo lúdico, de sonhos como o que Stromberg criou para Avatar, os personagens vão se interagir para colocar em foco o tablet Dell Venue 8 7000 e, assim, eternizar momentos mágicos. A própria série para estimular a interatividade fez uso de mais de 6 mil envios de imagens de usuários dos produtos que responderam ao chamado do que entendiam como “lives inside”. E todos, é claro, imaginam a beleza, lugares mágicos. Tudo a ver com Stromberg. Cercado de grande expectativa, o filme completo promete ser um marco na comunicação de empresas de tecnologia.
Ao fugir do formato com que o mercado de informática aborda os consumidores, Intel e Dell dão um passo adiante na construção de um case que tem tudo, como demonstraram as séries anteriores da marca, ser divisor de águas no investimento publicitário no meio digital. Até aqui, tem sido comum empresas postarem em canais próprios como o Youtube, filmes que também são veiculados em meios como a televisão e o cinema. Intel e Dell fazem o movimento inverso, das plataformas digitais e que partiram, depois, para as demais. Faz todo o sentido. São empresas de tecnologia.