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José Serra e as agências - Revista Publicittà José Serra e as agências - Revista Publicittà

José Serra e as agências

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CARLOS FRANCO

O governador do Estado de São Paulo, José Serra (foto da Agência Brasil), está causando alvoroço nas agência de publicidade. É que estáo em jogo, neste início de ano e por concorrência, a conta de R$ 88 milhões da publicidade estadual. Hoje, ou melhor, desde o governo Geraldo Alckmin, a conta era dividida entre as agências DPZ e Lua Branca. O orçamento de R$ 88 milhões em jogo é substancialmente maior que os R$ 60 milhões anteriores. A conta está dividida em três blocos: o primeiro com verba de R$ 23,4 milbões visa promover a nota fiscal paulista – afinal aumentar a arrecadação é prioridade tanto de municípios, como estados e a União. Os leões são sempre famintos.
Já o segundo bloco, com verba de R$ 30 milhões, tem como meta a divulgação dos serviços de modernização da máquina estadual, com destaque para o etanol. É que o governo José Serra, que não esconde as pretensões de disputar novamente a Presidência da República, quer mostrar que está estimulando no estado – onde a força dos usineiros é visível e crescente – a produção do etanol. Hoje, uma das bandeiras do governo Lula.
O terceiro bloco da gorda verba da publicidade estadual, para o qual serão destinados R$ 34,6 milhões, tem como foco ações como a segurança pública e o intituito é reduzir a sensação de insegurança na população.
O secretário Bruno Caetano, responsável pela licitação, deve ser bajulado horrores nessa fase, especialmente porque agências poderão acumular até duas das três contas. Mas atenção bajuladores de plantão: o governo estadual, depois dos escandâlos envolvendo agências na esfera federal, promete fazer licitação com grande grau de transparência para evitar especulações maldosas. E também para que a candidatura de José Serra, não venha desde já a sofrer arranhões.
Desde que instalou, ainda como prefeito, as diretrizes do Cidade Limpa, que praticamente pôs fim à mídia exterior na capital, Serra e agências têm um eqílíbrio delicado. Empresas de mídia exterior acreditam até que a sua medida, apesar da aprovação por parte da população, foi resposta ao calote que os tucanos deram na derrotada disputa de Serra pela Presidência da República, em muitas dessas empresas que, do dia para noite, viram seus outdoors proibidos. Pode ser, e Serra não está nem aí para tais especulações, que ganharam destaque até em publicações como a Veja, que entre os tucanos e os petistas, prefere nitidamente e editorialmente os primeiros.
A sorte das agências está lançada.

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