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Menino de Ouro

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Texto: Comitê Olímpico Brasileiro (COB)
Foto: Washington Alves/COB

A Delegação Brasileira de natação continua fazendo história nos Jogos Pan-americanos Rio 2007. Nesta sexta-feira (dia 20), após as medalhas de ouro de Thiago Pereira, nos 200m medley, e do quarteto Fernando Silva, Eduardo Deboni, Nicolas Oliveira e Cesar Cielo no revezamento 4x100m livre, o Brasil quebrou diversas marcas na competição.

Thiago levou seu quinto ouro no Rio 2007 e superou o recorde de Fernando Scherer, o Xuxa, que havia chegado quatro vezes ao lugar mais alto do pódio, em Winnipeg-99, e era o atleta brasileiro com maior número de conquistas máximas em uma edição dos Jogos.

Mesmo não tendo participado da prova final dos 4x100m livre, o brasileiro garantiu mais um medalha por ter nadado as eliminatórias, como reserva da equipe. Além disso, igualou a marca do americano Mark Spitz, que conquistara cinco ouros na natação, também em Winnipeg, em 1967.

Com o resultado desta sexta-feira (dia 20), a delegação chegou à oitava medalha de ouro e também ultrapassou o recorde total de vitórias numa mesma edição da competição (em Winnipeg-99 foram sete). Nos 200m medley e nos 4x100m livre, o Brasil ainda bateu o recorde dos Jogos Pan-americanos, respectivamente, de 1min57seg79 e 3min15seg90. Monique Ferreira ganhou a o bronze nos 200m livre e tornou-se a brasileira com o maior número de medalhas na modalidade.

Ao sair da piscina do Parque Aquático Maria Lenk, Thiago Pereira foi abordado e abraçado pelo antigo recordista de medalhas douradas em Jogos Pan-americanos, Fernando Scherer, e revelou o teor da conversa com o ex-nadador. “O Xuxa disse que já sabia que o recorde ia ser quebrado e que tinha aproveitado o último dia como recordista. Ele e o Gustavo são atletas em que me espelhei e são os responsáveis por eu ter entrado na natação.”, disse, sorrindo.

Elogiado pela sua competitividade e polivalência nos diversos tipos de provas, Thiago afirmou que isso é uma das principais características de quem nada o estilo medley. “Sempre tenho que treinar os quatro estilos e, com isso, acabo nadando algumas provas diferentes. Dá para a gente abrir esse leque de opções e quebrar alguns galhos no revezamento”.

Já o nadador Nicolas Oliveira viveu momentos entre o céu e o inferno. Depois de liderar a maior parte da prova de 200m livre, perdeu espaço para três adversários e acabou ficando em quarto lugar. Poucos minutos depois, o público assistiu a sua redenção no revezamento 4x100m livre.
Fernando Silva e Eduardo Deboni fizeram suas passagens na segunda colocação. Ao cair na água, Nicolas deixou a equipe americana para trás e abriu o caminho para a vitória brasileira, com Cesar Cielo fechando a prova. “Na minha prova individual adotei uma tática diferente e paguei o preço. Tinha que dar tudo no revezamento, já que era minha última prova no Rio 2007. Deu tudo certo. Mesmo com a adrenalina absurda do revezamento, conquistamos a medalha”, festejou.

Com a conquista do bronze nos 200m livre, Monique Ferreira chegou a seis medalhas em Jogos Pan-americanos e superou sua colega de equipe, Tatiana Barbosa, com cinco. Apesar do feito, a nadadora disse que sua performance poderia ter sido melhor na prova. “Entrei em ritmo forte. Fiz uma prova acelerada, mas fui um pouco lenta nas viradas”, disse Monique, que conquistou o terceiro bronze no Rio 2007- as outras duas foram nos revezamentos 4×100 e 4×200 livre.

Thiago Pereira comemora mais uma vitória

Texto: Comitê Olímpico Brasileiro (COB)
Foto: Washington Alves/COB

Mesmo sem pretensão de se tornar ídolo do esporte brasileiro, Thiago Pereira foi mais uma vez o destaque do Brasil no Rio 2007. No terceiro dia de finais da natação, na quinta-feira (dia 19), no Parque Aquático Maria Lenk, ele garantiu sua terceira medalha de ouro em três provas, mantendo os 100% de aproveitamento.

Depois das duas medalhas da terça-feira (dia 17) – 400m medley e 4x200m livre –, o nadador brasileiro subiu novamente ao lugar mais alto do pódio nos 200m costas, com direito a recorde da competição, 1m58s42 (o anterior era 1m58s78) e sul-americano (a marca anterior era de 1m59s23).

“Estou feliz por disputar o Rio 2007 e nem pensei na possibilidade de ser o destaque brasileiro na competição. A única coisa que passa pela minha cabeça é ajudar o Brasil na classificação geral e fazer com que a natação seja mais uma vez o esporte que mais medalhas traz para o País em Jogos Pan-americanos”, comentou Thiago, que se diz preparado para superar a maratona de provas que ainda tem pela frente. Na mesma prova, o paulista Lucas Salatta garantiu o bronze, com 1m59s51.

Fabíola Molina também era só alegria. Nadadora mais experiente da equipe brasileira, a paulista não cabia em si de felicidade ao garantir seu melhor resultado em Jogos Pan-Americanos justamente na quinta vez que disputa a competição: conquistou a medalha de prata nos 100m costas, com o recorde sul-americano (1m02s18 contra 1m02s43).

“A prata valeu ouro. Foi uma vitória pessoal. Superei muitas adversidades na carreira e ainda não penso em parar, porque me sinto jovem”, comemorou a atleta, que já soma 900 medalhas ao longo de sua trajetória na natação.

O revezamento 4x100m livre feminino conquistou outra prata com gosto de ouro. Numa prova em que o torcedor brasileiro se acostumou a vibrar com o time masculino, Tatiane Barbosa, Flávia Delaroli, Monique Ferreira e Rebeca Gusmão conseguiram a segunda colocação, um segundo atrás da equipe dos Estados Unidos (3m42s96 contra 3m41s97 das americanas). O resultado também representou o novo recorde sul-americano (3min42seg96 – a marca anterior era de 3min45seg38).

As meninas eram as mais animadas durante a premiação. Responsável por fechar a prova, Rebeca Gusmão (ouro nos 50m livre) revelou ter sentido falta de ar. “O revezamento é uma prova de muita adrenalina. Acabei me empolgando nos primeiros 50 metros e nos 15 restantes faltou fôlego. Tenho asma e senti bastante, principalmente por causa do frio”, contou.

O judô iniciou sua participação no Rio 2007 confirmando as previsões otimistas em relação a medalha nas 14 categorias em disputa. Logo na primeira do programa, a pesado, o carioca João Gabriel Schlitter (+ de 100kg) ficou com a medalha de prata, enquanto Priscila Marques (+ de 78kg) conquistou o bronze.

João Gabriel chegou bem perto de garantir o ouro. O confronto final, com o cubano Oscar Brayson, terminou empatado nos cinco minutos regulamentares e no golden score. A vitória foi atribuída ao atleta de Cuba na decisão da arbitragem (2 a 1): apenas o juiz central deu a voto favorável ao brasileiro. Mesmo triste, o brasileiro considerou justo o resultado. “O combate contra o cubano foi muito difícil. Todas as vezes em que o enfrentei foi assim. Fui cauteloso e acho que adotei a estratégia correta. Infelizmente, os juízes entenderam que o meu adversário foi melhor”, disse, com a fisionomia séria.

Priscila Marques, por seu lado, comemorou a conquista da medalha. Alegria estampada no rosto, o terceiro lugar significou uma vitória especial. “Eu fui a primeira a subir ao pódio e espero que a equipe possa deslanchar nas demais categorias”, disse, já de olho no Campeonato Mundial adulto, em setembro, também no Rio de Janeiro.

Outra prata com gosto amargo foi a conquistada pelo vôlei feminino. Esperança de ouro pelos resultados obtidos nas últimas competições, a equipe brasileira chegou a ter seis match points (somando o quarto e o quinto sets), mas acabou derrotada pelas cubanas por 3 a 2 (27/25, 22/25, 25/22, 32/34 e 15/17).

“Foi um jogo muito igual para os dois times, qualquer um poderia ter vencido. É difícil explicar quando um time vence por dois pontos no tie-break. O Brasil teve chances de fechar o jogo no quarto set e no tie-break. Precisamos rever o jogo”, lamentou o técnico do Brasil, José Roberto.
A capitã Fofão admitiu ter ficado extremamente abalada com a derrota. “As cubanas tiveram mais tranqüilidade durante a partida. Elas também entraram em quadra bem determinadas. Não sei se essa foi a minha maior decepção no esporte, mas a sensação que estou sentindo é das piores possíveis”, comentou a levantadora.

O remo brasileiro também encerrou com estilo sua participação no Rio 2007, ao garantir a prata na mais tradicional prova da modalidade, o oito-com. Os remadores Renan Koplewski, Alexandre Ribas, Leandro Tozzo, Gibran Cunha, Beto Nascimento, Marcelus Marcili (o Cabeça), Anderson Nocetti (o Macarrão), Allan Bittencourt e o timoneiro Nilton Alonço (o Gauchinho) cruzaram em segundo lugar (6m33s36), atrás apenas do barco norte-americano (6m22s47).

“Essa medalha é um fechamento de ouro para o remo. Não há palavras para descrever o nosso sentimento neste momento”, comentou Marcellus Marcilis, remador brasileiro com o maior número de medalhas no Rio 2007 (havia conquistado bronze no single skiff). “Nossa saída foi perfeita e disputamos durante todo o tempo com os líderes. Conquistamos nossa medalha na largada, pois não demos chance à equipe argentina de encostar em nosso barco”, analisou Gibran. Para Allan Bitencourt, o momento inesquecível do dia foi ouvir a torcida cantar o Hino Brasileiro espontaneamente durante a premiação.

No quatro sem peso leve masculino, o Brasil ficou a apenas quatro centésimos da medalha de bronze. O barco formado por Ronaldo Vargas (o Roni), Leandro Loureiro, Thiago Almeida (o Capi) e Alexis Mestre chegou em quarto lugar, com o tempo de 7m04s59, logo atrás da equipe cubana, que cravou 7m04s55.

O tiro brasileiro também conseguiu resultado expressivo nesta quinta-feira (dia 19). O cearense Fernando Cardoso Júnior conquistou a medalha de bronze na pistola tiro rápido 25m, voltando ao pódio dos Jogos Pan-americanos (ele ficou com a prata em Mar Del Plata-95). “A superação pessoal é a marca desta medalha, que dedico ao povo do Ceará”, disse Cardoso Júnior, que participou de todas as edições dos Jogos desde 1995.

O handebol feminino do Brasil assegurou, no mínimo, a medalha de prata, ao derrotar a República Dominicana por 46 a 13, nesta quinta-feira (dia 19). Com o resultado, a equipe garantiu vaga na final do Rio 2007, neste sábado (dia 21), às 10h30, contra a Seleção de Cuba. E a chance de conseguir o tricampeonato.

Outro bom resultado: a dupla de vôlei feminino formada por Larissa e Juliana derrotou a equipe uruguaia por 2 a 0, nesta quinta-feira (dia 19) e já está na semifinal, que será jogada nesta sexta-feira (dia 20), às 16 horas, contra o México.

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