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O frevo da Mangueira - Revista Publicittà O frevo da Mangueira - Revista Publicittà

O frevo da Mangueira

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A Estação Primeira de Mangueira promoveu mais uma eliminatória, na noite do último sábado (29), para a escolha do samba-enredo que vai representar a escola, no Carnaval 2008, com o enredo “100 Anos do Frevo, é de perder o Sapato. Recife mandou me chamar…”. Para Lygia Falcão, secretária de Gestão Estratégica e Comunicação da Prefeitura do Recife e Coordenadora do Projeto 100 Anos do Frevo, “o mais importante é ver a exaltação ao Recife e ao Frevo. Todos os sambas que se apresentaram aqui retratam o simbolismo, a força da união do samba com o frevo”

A eliminatória contou com a participação de cinco concorrentes. A finalíssima será realizada no próximo dia 13. Desde 4 de agosto, todos os sábados, a quadra recebe cerca de 5 mil pessoas, além de uma Comissão formada por 40 membros da própria comunidade, que vai escolher o melhor samba-enredo entre os concorrentes. São levados em conta critérios como representação mais fiel ao tema, harmonia e empolgação. Durante as apresentações, as torcidas invadem o centro da quadra, carregam adereços, bandeiras, sombrinhas de frevo e o samba-enredo na ponta da língua. Na disputa vale tudo e até bonecos gigantes do Carnaval pernambucano dividem espaço com a multidão.

No primeiro samba apresentado, os compositores (Gilson Bernini, Gabriel, Rafael dos Santos, Wagner Abrahão e Elcio do Pagode) soltaram o refrão “Bota pra ferver Mangueira. Eu vou de samba, vou de frevo em alto astral…”, em meio às bandeiras brancas em homenagem a Cartola e bonecos gigantes. No segundo samba da noite, bandeiras verde e rosa tomaram conta do salão, para mostrar o tom mais romântico dos versos dos compositores (Renan Brandão, Marcus Moniz e Machado) no refrão “É de perder o sapato, num passo sacode a poeira. Recife acordou verde e rosa no frevo da Estação Primeira”.

De novo o mestre Cartola entra em cena, dessa vez em forma de boneco gigante para entoar junto com a multidão “O toque dos clarins anunciou, é centenário da alegria, foi Recife que me chamou, eu vou, de verde e rosa cair na folia”, o terceiro samba (Rosemar da Mangueira, Marcelo D’Aguiã, Bizuca e Josuel Pagão) a se apresentar na quadra. Já passavam das 3h da manhã quando os fogos de artifício ecoaram nos céus para “explodir no salão” o samba-enredo (Indio da Mangueira, Pedrinho do Cavaco, Daniel do Riachuelo e Luisinho Oliveira) com o refrão “Mistura cultural que contagia, em verde e rosa minha emoção. 100 Anos de Frevo, o poeta ilumina, Recife é Mangueira num só coração”.

O quinto concorrente também entrou em alto estilo, com fogos de artifício, bandeiras e balões verde e rosa subindo, acima do teto removível da quadra, que precisou ser aberto. O samba-enredo (Lequinho, Jr. Fionda, Francisco do Pagode, Silvão e Aníbal) agitou o público com o seu “Mandou me chamar, eu vou, pra Recife festejar. Alegria no olhar eu vejo, é frevo, é frevo, é frevo”, já com os primeiros raios do sol.

Mas, como mandam as regras de um concurso, chega o momento da escolha, e o terceiro samba-enredo da noite foi eliminado da disputa. Agora, dos 18 inscritos restam apenas 4, que passarão por mais uma eliminatória, no dia 6, até chegar à finalíssima.

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