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O vírus dos virais

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Wago Figueira

Você coloca um vídeo por aí no youtube, com um usuário praticamente anônimo, manda para uma meia duzia de amigos como se não quisesse nada e se o plano der certo, o tempo passa e o vídeo chega de novo na sua caixa de entrada, em um monte de blogs ou mesmo numa mídia tradional da vida. Isso é um viral.

Volta e meia os clientes (me refiro aos marketeiros que contratam agências) chegam para o profissional de atendimento com o discurso pronto “queria um viralzinho pra minha campanha…blah, blah, blah” (o resto você já sabe). O que acho mais interessante nessa história toda é o quanto isso demonstra o poder dessa ferramenta em se tornar mainstream, gerando resultado tanto no adolescente cheio de espinhas que navega o dia todo na rede (o famoso geek), quanto nos empresários de alto escalão que almoçam no Fasano todo dia e viajam de primeira classe. 

Me corrijam se eu estiver errado, mas um viral tem que ter a cara de amador. Tem que ter produção barata, tem que gerar buzz na massa sem gerar buzz no bolso. Correto? Pois então estão certos os clientes ao pedir isso para suas campanhas, porque afinal, na teoria é uma das formas mais baratas de se obter construção de marca e entrar na cabeça do consumidor.

A idéia conceitual de um viral é que ele não exija verba alguma, nem para ser propagado e nem para ser produzido. Pelo menos é assim que encaramos aqui no Brasil, diferentemente do que pensam (talvez) os Europeus, Asiáticos e Americanos que chegam a investir uma fortuna nessa estratégia. Não digo que o dinheiro, ou a falta dele são fatores que determinam se um viral vai ter futuro ou não, mas que as idéias envolvidas na criação dele é que realmente importam. A fórmula do sucesso é não ter fórmula. É apostar naquilo que for menos óbvio. Esquecer dos formatos e dar a cara à tapa. Afinal, não existem barreiras para que você crie um sucesso de propagação. Ao contrário dos outros tipos de campanha, pelo menos na teoria, quem tem que aprovar o seu filme (foto, adesivo, buzz, ou o que você tiver em mente) não é o seu diretor de criação e nem o seu cliente, é o consumidor. Esse mesmo que já está cansado de fórmulas prontas e clichês, esse que explora todos os cantos da rede e é bombardeado todo dia por milhares de formas de comunicação, esse que dá mais credibilidade para os blogs e feeds de internet do que para os Jornais de rede nacional… O consumidor que quer entretenimento e informação de maneira simples e funcional.

A era agora é da internet, é sempre será, não tenho dúvidas disso. A internet que esta querendo ser 2.0, dentro de poucos anos se tornará 20.0, se é que não vão inventar outro nome para isso. A tendência é que não exista mais diferença entre internauta e consumidor, todas as pessoas possuirão as mesmas alcunhas, e portanto, o esforço em comunicação pela rede será muito maior. Aproveite! Tenha uma boa idéia, pegue sua câmera de mão e faça o seu viralzinho para ver no que dá… Ou se não, contente-se com um impresso numa semanal e espere os cabelos brancos tomarem conta da sua cabeça.

Fica aí um filme (1′) que achei interessante por servir de comunicação a um cliente muito peculiar; uma indústria de energia e alumínio norieguesa. Surpreenda-se!

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