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PAIXÕES PORTENHAS SEGUNDO FREDERICO DALTON - Revista Publicittà PAIXÕES PORTENHAS SEGUNDO FREDERICO DALTON - Revista Publicittà

PAIXÕES PORTENHAS SEGUNDO FREDERICO DALTON

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Ah, como é bom ouvir “Te quiero”. E “Te quiero mucho” é ainda melhor. “Te amo” também faz bem. Mas o amor pode ser platônico, inerte, recolhido. “Querer” é o contrário. Implica em atitude, busca, ação… E este sotaque portenho… Como se o espanhol não fosse suficientemente sensual, vêm os portenhos e o deixam inescapável, com jeito de barba por fazer (para quem gosta de homens), ou de generoso decote (para quem prefere as mulheres). Eu toco teus lábios portenhos querendo na verdade acariciar teu sotaque. Impossível separar meio e mensagem. Beijo-te para te ouvir melhor. E você repete “Te quiero”.

 

Como você se sentiria se visse a garota que beijou ontem num café da Calle Estados Unidos dormindo numa calçada qualquer de San Telmo? Por que você não foi capaz de imaginar que ela era moradora de rua? Estava escuro; você, feliz; e ela é bonita. Ninguém teve tempo de confessar que estava carente. Agora você passa por ela sem ajudá-la, mas na próxima esquina ouve “Nessum Dorma” de dentro de um apartamento e você começa a soluçar. 

 

Vamos imaginar que o nome dele seja Hector, e não Heitor… Hector. No meio do nome, o c (sem duplo sentido, OK?) te obriga a dar uma paradinha. E nesta pausa você começa a sonhar… Sonha com carinho, continuidade, casamento… A língua espanhola provoca essas aderências e movimentos um tanto bruscos. Ela fricciona. Já o português desliza. O espanhol me lembra a língua áspera de um gato. O português, seu rabo (sem duplo sentido, OK?). Hector… No c eu dou uma paradinha antes de continuar com o tor. E nesta paradinha tudo pode acontecer…

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