Não é só o primeiro sutiã que a gente nunca esquece, a propaganda chocante também gruda na memória visual. Tanto melhor, que acaba se espalahando pelas rodas de conversa, tanto de bares, faculdades quanto de empresas e blogs, na base do: “Você viu aquele comercial da ____________. É chocante.”. E por chocar é que ganha repercursão gratuíta na mídia, ampliando a exposição da mensagem.
É assim, fazendo uso do chamado marketing boca-a-boca que essas campanhas ganham cada vez mais novos adeptos.
O blog americano caçador de tendências, Trend Hunter, listou uma série desses tipos de campanha.
É esse tipo de marketing ousado que tem assegurado participação de mercado para agências pequenas e médias, que atuam com verbas mais reduzidas e precisam, para ativar marcas. Explico: O atendimento mais próximo ao cliente, a inexistência de pólices quadrados que acabam por aprisionar o produto e algumas vezes mantê-lo distante da forma como é visto pelo consumidor. Um exemplo claro disto, é o KY, que a Johnson&Johnson insiste em ver apenas como umictante vaginal para mulheres na meno-pausa, embora o produto seja largamente consumido para relações sexuais. Tanto entre heteros, quanto entre homosexuais. Talvez por isso mesmo, a publicidade chocante ainda esteja restrita ao marketing de assosiações e organizações não governamentais, como é o caso das peças abaixo.